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22-Dez-2009 |
(...)"No distrito de Viseu, só no primeiro trimestre, o número
de desempregados aumentou para 5600. Mangualde é o concelho que lidera
as estatísticas, fruto dos despedimentos na Citroën. O aparecimento de
grandes superfícies comerciais e de hipers e supermercados tem
permitido evitar uma maior escalada do desemprego na região, na medida
em que vieram ocupar o espaço deixado por cerca de 10 médias e grandes
empresas, que entre 2005 e 2009 encerraram as portas no distrito.
Malhacila, Diatrada, Johnson Controls são alguns exemplos."
Desempregados em busca de uma vida nova
por AMADEU ARAÚJO, LUÍS MANETA, PAULO JULIÃO, ROBERTO DORES 18 Dezembro 2009
O ano que agora termina fica marcado por se baterem barreiras socialmente nada positivas. Não só o desemprego passou os 10% como, do segundo para o terceiro trimestre, a economia portuguesa perdeu mais do dobro dos empregos suprimidos na União Europeia. E os despedimentos colectivos por mútuo acordo cresceram 27%, graças a empresas como a Delphi, Leoni, Rhode, entre outras. O DN quis saber o que aconteceu aos trabalhadores desempregados, que apoios encontraram, se arranjaram emprego ou se continuam à procura de uma alternativa. Histórias de vida contadas na primeira pessoa (ver caixas).
Em Viana do Castelo, o fecho da multinacional alemã Leoni marca o panorama económico. São 599 trabalhadores no desemprego e que se juntam aos 120 despedidos em Julho. Na altura, foi dito ser a tentativa de tornar a fábrica sustentável. Não resultou e uma unidade que chegou a empregar 2600 trabalhadores, só em Viana, abandona o País. A esperança é o sector energético, com o cluster eólico em alta. A Enercon, que já criou mais de mil novos empregos no concelho, tem em construção nova fábrica que vai criar mais 500 mil postos.
Positivo - numa região onde a produção têxtil é cada vez menor, com o encerramento de vários negócios familiares - é a situação da fábrica de confecções de Arcos de Valdevez, comprada em 2005 por um euro, por uma trabalhadora, depois de uma tentativa frustrada de deslocalização para um país do Leste, que quase triplicou o volume de negócios em cinco anos. A patroa, que o foi "à força", ainda é a mesma…
No distrito de Viseu, só no primeiro trimestre, o número de desempregados aumentou para 5600. Mangualde é o concelho que lidera as estatísticas, fruto dos despedimentos na Citroën. O aparecimento de grandes superfícies comerciais e de hipers e supermercados tem permitido evitar uma maior escalada do desemprego na região, na medida em que vieram ocupar o espaço deixado por cerca de 10 médias e grandes empresas, que entre 2005 e 2009 encerraram as portas no distrito. Malhacila, Diatrada, Johnson Controls são alguns exemplos.
Na Guarda, o desemprego é de longa duração e os despedidos da Delphi vêm engrossar uma longa lista que começou com a crise no têxtil. Só em Fevereiro já eram contabilizados mais 604 desempregados do que no mesmo mês de 2008, altura em que já totalizavam 6880. A crise na região de Setúbal está patente no aumento de 9500 inscritos nos centros de emprego em Outubro de 2009 face a mesmo mês de 2008. Um agravamento de 34%. Colocados foram apenas 231 pessoas, contra as 410 em 2008. No Alentejo, com mais de 22 600 de-sempregados, a taxa vai crescer com a dispensa, a 31, dos 430 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor. O ano fica também marcado pelas dificuldades na Tyco, a maior empregadora do Alentejo: 110 trabalhadores despedidos após o lay off em que foram colocados 350 funcionários.
No DN
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