Miguel Portas esteve esta quinta, dia 21, em Viseu, onde durante a tarde reuniu com a Associação Comercial do Distrito de Viseu e com as Direcções do Instituto Politécnico de Viseu e das várias Escolas Superiores desta instituição.

A primeira demonstrou uma enorme preocupação com o futuro do comércio tradicional ou de "proximidade", que está sobre grande ataque das grandes superfícies comerciais, visto que "o equilíbrio entre as várias formas de comércio, expressa na lei, não está a ser comprido". Ficou ciente que a solução para o centro histórico de Viseu está na requalificação dos edifícios devolutos, apostando no arrendamento. "Um novo programa Polis, destinado ao interior dos edifícios seria o essencial" disse um dos intervenientes nesta reunião.

No encontro com as direcções das Escolas Superiores Publicas de Viseu mostrou o grande empenho das direcções em, com as condições possíveis, dar o melhor aos alunos, tarefa difícil com a actual carreira docente e regime jurídico do ensino superior. Quanto à passagem do Instituto Politécnico a Universidade, as portas não estão fechadas, os representantes disseram que o difícil conseguir um enquadramento legal. Já a escola Superior de Saúde viu chumbada a nível do ministério vários cursos, "eles querem que tenhamos uma equipa de docentes, antes mesmo de os cursos serem aprovados", e relembram que desde a aplicação de Processo de Bolonha não abriu nenhum curso na área de saúde.


Ao final da tarde Miguel Portas participou numa animada distribuição de propaganda no centro de Viseu, com excelente acolhimento.