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Primeiro
foi o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) a ameaçar com o apelo
ao voto contra os partidos que defendem o casamento entre pessoas do mesmo sexo”.
No dia seguinte, a CEP, em comunicado, esclareceu que a Igreja não se move
contra qualquer partido com um ideário divergente ou oposto”, mas a ameaça
velada ficou a pairar, apesar do presidente do CEP, o arcebispo Jaime Ortiga,
ter admitido, há meses, que esta questão dos casamentos gay iria avançar, “com
ou sem a oposição da Igreja católica”. Ou melhor, a oposição da hierarquia, já
que vários católicos de base, como o Grupo Homossexual Católico Rumos Novos,
aprovam esta proposta que José Sócrates integrou na sua moção apresentada ao
Congresso do PS (curiosamente há três ou quatro meses o PS votou contra
projectos-lei de igual sentido apresentadas no Parlamento pelo Bloco de
Esquerda e pelos Verdes).
Por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Mulher, | não podemos deixar de relevar que, decorridos quase dois séculos da histórica jornada de luta das operárias de Nova Iorque, estamos, ainda longe, de ver consagrada a igualdade de direitos, sendo que as mulheres continuam a ser as principais vítimas do neo-liberalismo e do conservadorismo, a nível laboral e social.
No que concerne à questão que me é colocada, não me ocorre alguma situação em que o facto de eu ser mulher tenha limitado, significativamente, a minha actividade. No entanto, são inúmeros os momentos em que me sinto revoltada quando os estereótipos ligados ao género estão presentes em apreciações/ decisões sobre a actividade política ou o exercício de cargos públicos por mulheres. Não posso deixar, também, de enfatizar que a segunda jornada de trabalho– os cuidados dos filhos, dos idosos e as tarefas domésticas - afecta, sobretudo, as mulheres, obviando a que pessoas com grande capacidade exerçam cargos públicos, em prejuízo da sua realização pessoal e do País.
Maria Graça Pinto
Deputada do Boclo de Esquerda na Assembleia Municipal
in Jornal do Centro ed. 363, 27 de Fevereiro de 2009
"Caras e Caros, o Eng. José Sócrates vai estar em viseu no próximo dia 9, segunda-feira, às 21 horas no salão do Expocenter (Day After). Todos os militantes e simpatizantes do PS estão convidados a estar presentes e dar um apoio ao Secretário-Geral do PS. A sua presença é importante. José Sócrates precisa do seu apoio, Portugal precisa de José Sócrates e do PS. O presidente PS/Viseu". Começava assim o email com que o PS Viseu me convidou para ir à festa que estavam a organizar para a visita do José Sócrates à cidade.
Convite estranho! Não sou militante, nem nunca fui. Também não simpatizo com este PS e muito menos com o seu engenheiro.
A construção do futuro Matadouro Regional de Viseu está novamente ameaçada. O Quadro de Referência Estratégico Nacional não vai financiar a construção do novo empreendimento.
Tive curiosidade em me "agarrar" à televisão no domingo e na segunda-feira, para ver a serie de dois episódios da SIC sobre a "Vida Privada de Salazar". Uma desilusão!
Viseu tem vindo a manifestar, | exuberantemente, um franco crescimento urbanístico. Mas tarda em recuperar a sua alma. Não tem desporto de nível, nem um grande teatro para grandes espectáculos.
Como eu gostaria, neste momento, de estar em Belém, no Amazonas, no meio de todos quantos ali se juntaram para chamarem a atenção dos governantes mundiais, que urge mudar de políticas e de atitudes, para salvar o Planeta em que "ainda" vivemos, mormente os tratos de polé que, a cada instante lhe damos e dizer a toda a humanidade que é preciso dar a todos as condições de vida digna e justa, plena de liberdade, igualdade fraternidade.
Que ninguém se iluda: a cabala tem as costas largas (chega a Inglaterra). O sistema não é perfeito, mas continua a funcionar e protege os seus. O resto é uma questão de fé: uns acreditam piamente que o nosso primeiro está inocente; outros acreditam que hão-de ter a alegria de o ver a estrebuchar no patíbulo, na Praça Pública. Só que uns e outros não têm fé na Justiça. Num recente inquérito televisivo 100% dos participantes responderam que não confiavam na Justiça portuguesa. E, no entanto, só nos resta esperar que a Justiça funcione...rapidamente! Isso sim, já seria um prodígio. A única coisa que se sabe ao certo é que o primeiro-ministro de Portugal não pode continuar por muito mais tempo encalhado no “Canal da Mancha”.
Fui assistir à última reunião da Assembleia
Municipal de Viseu, que teve lugar em 29 de Dezembro. Sabia que a deputada do
Bloco de Esquerda levaria àquele órgão autárquico o caso de uma família de
etnia cigana que vive há anos num rés-do-chão de uma habitação na Travessa do
Matadouro, transversal à Rua de Serpa Pinto, que uma técnica da Câmara
caracterizou com toda a propriedade, como uma “loja de animais” (efectivamente
ainda se lá encontram as argolas onde se prendiam os burros), conforme o núcleo
de Viseu da Associação Olho Vivo tem vindo a denunciar desde há mais de um ano
neste jornal, na rubrica “Golpe de Vista”. Foi, aliás, uma sessão em que o
Bloco de Esquerda, apesar de ter apenas uma deputada municipal, fez a diferença
ao apresentar soluções concretas para resolver problemas que afectam os
munícipes. A moção sobre a criação por parte da Câmara de um Gabinete de Crise
de atendimento público com o intuito de proceder ao levantamento das situações
de pobreza e exclusão social, endividamento das famílias e das pequenas e
médias empresas, tendo em conta a multiplicação das situações de pobreza provocadas
pela crise actual, foi reprovada pelo PSD por considerar que a CMV já tinha
previsto medidas para a crise, como seja o refeitório social e o congelamento
das rendas de habitação social. Curiosamente, hoje mesmo ouvi, na Rádio NoAr, o
deputado municipal do PSD, António Vicente, a valorizar aquelas medidas da
autarquia viseenses, mas defendendo um estudo mais aprofundado nas freguesias
limítrofes do concelho, de modo a se perceber a verdadeira dimensão da pobreza
no concelho de Viseu. Exactamente como sugerira o BE.
Defendo a criação de um novo sujeito político em Portugal, chamem-lhe partido na designação ortodoxa, emergindo do espaço sociológico criado a partir das candidaturas pioneiras e emancipadoras de Manuel Alegre à Presidência da República e de Helena Roseta às Eleições Autárquicas Intercalares de Lisboa. Um Movimento Político dos Cidadãos organizado em rede, sem burocracias nem hierarquias rígidas e dogmáticas capaz de ser uma resposta política inovadora às novas exigências do século XXI e que não replique modelos ultrapassados dos outros partidos filhos da Revolução Industrial.
Em 7 de Março deste ano, antigos mineiros da ENU e suas famílias vieram a Lisboa assistir ao debate na AR.
Na bagagem cabiam todos os dramas de vida, a garra de quem incessantemente tem lutado por exigir do Estado a assunção das suas responsabilidades, e, quiçá a remota esperança que os "senhores da assembleia" pudessem finalmente nesse dia, aprovar uma lei que repusesse a justiça que durante anos têm vindo a reclamar.