Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça
A Loja do Cidadão de Viseu foi invadida por elementos da comissão contra as portagens na A23, A24 e A25. Era suposto ser uma mera recolha de assinaturas contra a introdução de portagens, mas, a determinada altura, elementos da comissão de utentes resolveram entrar nas instalações da Loja do Cidadão. Gerou-se alguma confusão e a polícia teve mesmo de ser chamada. A comissão de utentes garante que isto é só o início.
Os dois veículos pesados que partiram de Viseu em direcção a Aveiro, pela EN 16, para provar que não hà alternativas à A25, ficaram bloqueados em São Pedro do Sul devido a um acidente com um camião.
A comissão de luta contra as portagens na A25 faz hoje o percurso entre Viseu e Aveiro pela EN 16 com um camião pesado (TIR) e um autocarro para "desmentir o governo" sobre a existência de alternativas a esta via.
Os dois veículos pesados partiram cerca das 09:45, de Viseu, e têm chegada prevista "para depois do meio dia" a Aveiro, pela EN 16, que, ao longo do percurso, atravessa diversas localidades, como São Pedro do Sul ou Vouzela.
Esta iniciativa, como explicou à Agência Lusa Francisco Almeida, da comissão de luta contra as portagens, pretende vincar um dos principais argumentos, a falta de alternativas, usados na contestação à introdução de portagens, que o governo já anunciou que vão ser aplicadas durante o mês de Outubro.
A EN 16 tem cerca de 200 quilómetros de extensão e liga Aveiro a Vilar Formoso e foi concluída na década de 1940, sendo a A25, na forma de SCUT, sem custos para o utilizador, a via que hoje é utilizada para fazer exactamente o mesmo trajeto.
Um dos problemas da introdução das portagens na A25 resulta do facto de esta ter sido construída essencialmente no mesmo traçado do antigo IP5, que foi criado há mais de duas décadas para ser um percurso mais rápido e eficaz em substituição da EN 16.
No dia 25 de Maio, a caravana do BE percorreu a EN 16, de Ribeiradio (Oliveira de Frades) a Chãs de Tavares (Mangualde), onde se encontrou com a caravana da candidatura da Guarda. Ao longo da viagem foram contactadas populações e empresas sobre a problemática da taxação da A 24 e da A 25. O cabeça de lista do BE pelo círculo eleitoral de Viseu lamentou a “falta de palavra do PS nesta matéria”, e referiu a necessidade de eleger deputados do BE por este Distrito, atendendo ao “ desprezo a que, conjuntamente PS, PSD e CDS, que pretendem portajar, votam os trabalhadores e empresas do Distrito com a taxação da A 24 e da A 25. Estas forças políticas julgam que a A 24 e A 25 são um luxo, mas estão enganadas, são uma verdadeira necessidade para as populações e empresas”.
Na Segunda-Feira, dia 23, a candidatura do Bloco de Esquerda visitou Vouzela e Oliveira de Frades.
Após o contacto com a população de Vouzela, Rui Costa e Paula Fong, candidatos pelo Bloco de Esquerda, acompanhados de Arsénio Martins, mandatário distrital da candidatura, deslocaram-se à Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela, onde foram recebidos e acompanhados na visita pelo Sr. Eugénio Lobo, Provedor da Santa Casa e pelo Dr. Cardão, Director da Unidade.
As condições desta unidade são exemplares, e levaram Rui Costa a “testemunhar a qualidade, asseio e humanismo evidenciados por colaboradores e instalações. Este é um bom exemplo de emprego de dinheiros públicos,”. Rui Costa aproveitou ainda para apresentar a proposta de criação de emprego no apoio à terceira idade.
Eugénio Lobo, Provedor da Santa Casa, referiu que apesar de possuir 31 camas, a Unidade de Cuidados Continuados poderia ter 37 camas, encontrando-se preparada para tal no seu projecto. No entanto, apesar de o projacto ter sido aprovado com tal capacidade, apenas foram licenciadas 31 camas.
Perto de duas centenas de veículos ligeiros e pesados, estiveram
envolvidos na marcha lenta de cerca de 20 quilómetros, na auto-estrada
A25, entre Viseu e Mangualde, em protesto contra a introdução de
portagens nas SCUT (Sem Custo para o Utilizador), organizado pela
Comissão de Utentes.
Ao longo do protesto de sexta-feira formou-se uma fila de cerca de três quilómetros.
Francisco Almeida, da comissão de utentes lembrou que nada está
garantido de que as portagens foram abolidas, apenas suspenso o processo
pelo facto de o Governo estar em gestão e, por isso, “o combate é para
manter”.
«O Governo só tem dois caminhos: ou regride ou assina o atestado de desemprego de 17 mil pessoas e o fecho de 6.800 empresas». O aviso é de Ricardo Fernandes, um dos porta-vozes do movimento “Empresários pela subsistência do Interior”, que apresentou na última segunda-feira um estudo sobre o impacte da introdução de portagens no tecido económico e social nos distritos atravessados pelas A23, A24 e A25.
Decorreu ontem na Assembleia da República o debate e votação das propostas do Bloco de Esquerda e PCP sobre a revogação do Decreto-Lei que "Identifica os
lanços e os sublanços de auto-estrada sujeitos ao regime de cobrança de
taxas de portagem".
Como
podem constatar o CDS, PSD e PS não tiveram vontade de aprovar as
propostas apresentadas. Estes unem-se para portajar as SCUT, incluindo a
A25 e A24 que atravessam o nosso distrito.
Por parte do CDS, Helder Amaral fez questão de dar a cara a favor
das portagens, dizendo apenas que nem isenções devia haver, pagam todos o
valor máximo.
No dia 8 de Outubro teve lugar uma jornada nacional contra a introdução de portagens nas SCUTs promovida pelas Comissões de Utentes.
O BE assume a luta contra o portajamento das SCUTS como uma oposição ao subdesenvolvimento do interior e à redução de rendimento disponível das famílias. Estas auto-estradas Sem Custos para o Utilizador constituem um factor de combate às assimetrias regionais e são usadas por milhares de trabalhadores no seu itinerário diário para o local de trabalho.
Para retratar essa situação, basta atentar que dois dos maiores empregadores do Distrito de Viseu como é o caso da PSA, em Mangualde ,e da Martifer, em Oliveira de Frades recrutam bastantes trabalhadores de outros concelhos que têm a A25 como meio deslocação. O ónus da introdução das portagens recairá, também, sobre muitos outros trabalhadores, nomeadamente da administração pública, que percorrem diariamente esta via para chegarem ao local de trabalho e não têm alternativas credíveis.
Eis alguns dados que ilustram bem o que as pessoas que percorrem, diariamente, estas vias pagarão para trabalhar : cada viagem entre Viseu e a Guarda representará um custo de 6.40 e entre Viseu e Lamego de 5,80, isto para veículos da classe 1 , sendo que os da classe 2 e os pesados pagarão montantes muito superiores.
Na passada sexta-feira, dia 8 de Outubro, houve protesto nacional contra as portagens nas actuais SCUT.
Em Viseu e para surpresa de muitos a adesão foi boa, apesar do mau tempo e da chuva.
Muitos automobilistas e camionistas compareceram para se manifestar. O cortejo saiu da Avenida da Europa e seguiu para o rossio, passando antes pela circunvalação. Ao chegar ao rossio os protestantes depararam-se com os acessos cortados, o que provocou uma divisão no cortejo. Apesar disso muitos decidiram continuar até Mangualde em marcha lenta, provocando filas na A25.
A comissão de utentes contra as portagens na A25, A24 e A23 promete mais acções de luta.
Comissão de Utentes contra as portagens na A25, A24 e A23 marca "Grande Buzinão" contra as portagens no dia 8 de Outubro em Viseu, às 18 horas. Ponto de Encontro está marcado na Av. da Europa (Tribunal Novo).
A comissão pede para os utentes comparecerem de "carro, carrinha, moto e TIR (sem galera)".
Hoje há uma reunião pública da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 a realizar no Salão da Associação Comercial do Distrito de Viseu ( Rua da Paz, 7 – Viseu [junto ao Rossio] ) , pelas 21.00 h.
Nesta reunião a comissão de Utentes contra as portagens nas A25, A24 e A23 pretende aprovar um Manifesto contra as portagens nas auto-estradas da nossa região e discutir formas de acção e protesto.
O Bloco de esquerda assume esta luta contra o portajamento das SCUTS,
como uma luta contra o subdesenvolvimento do interior e a redução de
rendimento disponível das famílias. A A24 e a A 25 são usadas por
milhares de trabalhadores no seu itinerário diário para o local de
trabalho, inexistindo qualquer via alternativa digna desse nome.
Para
retratar essa situação, basta atentar que dois dos maiores empregadores
do Distrito, como é o caso da PSA, em Mangualde, e da Martifer, em
Oliveira de Frades, recrutam bastantes trabalhadores de outros
concelhos, que têm a A25 como único meio de se deslocarem. Por isso, as
portagens irão traduzir-se num significativo arrombo ao poder de compra
desses trabalhadores.
O Bloco de Esquerda de Viseu, acompanhado pelo deputado Pedro Soares,
iniciou hoje uma campanha contra as portagens nas SCUT, através da
colocação de algumas faixas onde se pode ler "Cumpram a promessa - estradas sem portagens".
Rui Costa em declarações à imprensa afirmou, "hoje, como ontem, e como
amanhã estamos contra as portagens na A25 e A24", desafiando os 9
deputados eleitos pelo circulo eleitoral de Viseu a votarem no projecto
lei que propõe a revogação da introdução de portagens na primeira fase,
como meio de parar todo este processo. "É tempo de se saber quem está com as populações do
Distrito e de passar de palavras a actos" diz o dirigente distrital do B.E., rematando "a posição dos deputados
do PSD, eleitos por Viseu, que viabilizaram as portagens, é sintomática
da subordinação das justas pretensões do Distrito à máquina partidária".
Os
deputados do PSD eleitos para a Assembleia Municipal de Viseu que por
sua vez foram eleitos para a Comunidade Intermunicipal da região de
Dão-Lafões votam na mesma moção, contra em Viseu e a favor na
Intermunicpal que ocorreu ontem em Carregal do Sal.
Na Assembleia Municipal de Viseu o PSD votou contra a moção apresentada
pelo Bloco de Esquerda com o argumento que são a favor do principio
utilizador pagador, ou seja são a favor das portagens a custo máximo,
sem isenções. Mas ontem em Carregal do Sal a mesma moção apresentada
pelo deputado Rui Costa foi aprovada largamente com os votos dos mesmos
que em Viseu eram contra.
No jogo das aparências temos muitos a escrever textos e crónicas onde à
vista desarmada se insurgem contra as portagens, mas a verdade escondida
é que tanto são a favor como querem que todos paguem o máximo.
Não sei se os leitores ouviram o noticiário da Rádio Noar ontem, dia 15, com Almeida Henriques e José Junqueiro num duelo palavreiro acerca das portagens nas SCUTs A25 e A24, cada um a atribuir ao outro a culpa por uma decisão que vai penalizar as populações do distrito que elegeu ambos para o Parlamento. O deputado do PSD argumentou que “quem governa é o PS” e que “quem criou as portagens foi o governo do PS (de que Junqueiro faz parte) pelo que deve ser o PS a assumir toda a responsabilidade. Por seu lado, Junqueiro defendeu-se lembrando que foi o PSD a exigir portagens em todas as SCUTs, mesmo naquelas que o PS queria isentar em virtude do baixo rendimento “per capita” das populações ser inferior à média nacional, como é o caso da nossa região, e que “Almeida Henriques se limitou a abanar com a cabeça e com a orelhas” (que elegante este secretário de Estado!) Acusam-se mutuamente de mentirosos e, neste ponto, ambos têm carradas de razão.
Número de votos : 39
Primeiro voto : Quinta, 08 de Julho de 2010 14:07
Último voto : Quarta, 01 de Setembro de 2010 21:13
Os leitores do site são na sua esmagadora maioria contra as portagens na A25 e A24, assim como o Bloco de Esquerda, que considera que cobrar mais este imposto aos habitantes, é acentuar as desigualdades entre o litoral e interior. Com esta medida empresas e postos de trabalho estão em risco, assim como a capacidade de compra do cidadão que cada vez mais não tem dinheiro para o dia-a-dia.
No encerramento das Jornadas do Bloco sobre o Alentejo, Francisco Louçã referiu-se ao tema das SCUTS, considerando que estas “não servem para ir e vir” - as SCUT vão passar a ter portagens para “garantir uma renda” aos concessionários.
De acordo com Francisco Louçã, que discursou perante as várias dezenas de activistas e simpatizantes do Bloco que participaram nas Jornadas do Alentejo, estava previsto um aumento do pagamento do Estado em 10 milhões de euros para os concessionários das SCUT (auto estradas sem custo para os utilizadores) da Costa de Prata e do Grande Porto e em 12 milhões de euros para o da SCUT Norte Litoral.
“A generosidade aqui é em pacotes de 10 milhões de euros para cada um dos concessionários e ainda não tinha começado sequer a pôr-se a hipótese das portagens”, disse Louçã, considerando que “estas estradas não servem para ir e vir, servem para garantir uma renda”.
Francisco Louçã acrescentou que “não depende o que se paga ao concessionário do número de automóveis que ali circulam e da sua utilidade, depende da garantia que lhe é dada pelo Estado que pôs ali a estrada e paga por mais dezenas de anos uma renda que vai aumentando”.
Sobre notícia avançada pelo SIC, sexta-feira à noite, de que a Estradas de Portugal (EP) está a ficar sem dinheiro para pagar todos os compromissos assumidos com as SCUT, Francisco Louçã concluiu que “a bota bate com a perdigota”.
“A Mota Engil, que é concessionária de três das sete SCUT, comunicou esta semana à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que tinha fechado as negociações para o reforço do contributo do Estado para as suas rendas, cifrando-se o negócio em 155 milhões de euros”, disse Louçã, acrescentando ironicamente: “Percebem para que é que servem as portagens”.
O Bloco promoveu uma viagem de automóvel entre Mangualde e Aveiro pela Estrada Nacional 16, que demorou cerca de 6 horas para percorrer cerca de 120km, demonstrando que não existem alternativas à A25.
O Bloco organizou a caravana automóvel para combater a política do Governo, do PS e do PSD que querem impor portagens nas SCUT, nomeadamente na A25. A viagem da caravana começou junto à fábrica da Peugeot/Citroen em Mangualde, onde existem muitos trabalhadores que usam a A25.
O deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares declarou à agência Lusa:
"Se estes trabalhadores não quiserem ter um corte sério nos seus rendimentos vão ter de começar a usar a EN16", salientando que esta estrada "não tem quaisquer condições de mobilidade minimamente aceitáveis nos dias de hoje".
Segundo o deputado bloquista, o traçado da Estrada Nacional 16 “é mais do que centenário, a estrada é muito sinuosa, está em muito mau estado de degradação e não tem qualquer capacidade de aumento de carga", realçando que a partir do momento em que houver portagens na A25 e que algum trânsito se desloque para a EN16, esta via "fica completamente incomportável".
Heitor de Sousa apresenta projecto do Bloco contra as portagens nas Scut's, que foi chumbado pelo voto contra do PS e a abstenção de PSD e CDS-PP. O deputado bloquista salienta que "a grande maioria dessas populações não quer portagens". Veja também o vídeo da intervenção no final do debate.
A votação, na passada sexta-feira, da apreciação parlamentar do decreto-lei que cria as portagens, pedida pelo PCP e pelo BE, mostrou que PS e PSD estão a tocar a quatro mãos, num piano desafinado, com o apoio do CDS, orgulhosamente sentado ao seu lado a virar-lhes as pautas rasuradas. De facto, com as abstenções do PSD e do CDS, bastou os votos contra do PS para derrotar a pretensão dos partidos da esquerda, que são os únicos a defender as justas reivindicações das populações que estão contra o pagamento de portagens nas SCUTs que não têm vias alternativas, como é o caso da A25 e da A24 que servem a nossa região. Passos e Sócrates, farinha do mesmo saco, escoram-se mutuamente. Passos dá uma mãozinha ao governo para que não caia cedo de mais (já que a crise veio para ficar) e tenha que ser o PSD a fazer o papel de mau da fita, e Sócrates retribui deixando que o líder laranja pareça o vice-primeiro ministro.
O Bloco de Esquerda vai percorrer o percurso alternativo à A25, a N16.
Nesta visita vão estar presentes os deputados Heitor de Sousa, Pedro Soares e Pedro Filipe Soares, bem como membros das Coordenadoras Distritais de Viseu e Aveiro.
- Percurso alternativo às SCUTS !
Dia 12 de Julho, Segunda-Feira.
Programa da iniciativa:
08h - Mangualde - Porta da PSA Pegeut/Citroën (distribuição - trabalhadores em mudança de turno e falar com imprensa local)
09h - Rossio de Viseu (Contacto com população e falar com imprensa distrital)
10h - Praça da Republica - São Pedro do Sul (Contacto com população e falar com imprensa local)
11h15 - Albergaria-a-Velha (Contacto com população e falar com imprensa local)
12h00 - Aveiro (contacto com população e conferência de Imprensa)
O Bloco de Esquerda vai percorrer o percurso alternativo à A25, a N16.
Nesta visita vão estar presentes os deputados Heitor de Sousa, Pedro Soares e Pedro Filipe Soares, bem como membros das Coordenadoras Distritais de Viseu e Aveiro.
- Percurso alternativo às SCUTS !
Dia 12 de Julho, Segunda-Feira.
Programa da iniciativa:
08h - Mangualde - Porta da PSA Pegeut/Citroën (distribuição - trabalhadores em mudança de turno e falar com imprensa local)
09h - Rossio de Viseu (Contacto com população e falar com imprensa distrital)
10h - Praça da Republica - São Pedro do Sul (Contacto com população e falar com imprensa local)
11h15 - Albergaria-a-Velha (Contacto com população e falar com imprensa local)
12h00 - Aveiro (contacto com população e conferência de Imprensa)
Ontem ouvi estupefacto um deputado do PSD eleito por Viseu (Arnaut de seu nome, alguém já o viu por aí???) defender a introdução de portagens em TODAS as SCUT. TODAS! No debate da SIC Notícias que o opõe a Luís Fazenda, o único argumento do homem era o de que ou pagavam todos ou não pagava ninguém, tentando colocar sempre o ênfase no artificialismo bacoco da guerra norte-sul que tentou vender, acolitando Rio. Perdeu. A imbecilidade demagoga do seu discurso crescia a cada minuto, mas o homem teve o pudor de nunca ter referido o distrito pelo qual foi eleito, poupando pelo menos o embaraço e a vergonha às 80.000 pessoas que votaram nele!
Em Portugal as vuvuzelas calaram-se para dar lugar às buzinadelas. Buzinadelas contra as portagens nas SCUTS, claro. Mas tal como há craques da bola que falam muito e jogam pouco, também por cá temos muitos políticos que enchem a boca com o desenvolvimento regional, com a defesas do interior, mas, depois, quando é preciso tomarem posições claras, jogar à defesa das populações e atacar quem ameaça o desenvolvimento de regiões do interior como a nossa, mostram o que valem, ao que vêm e a quem servem. Na passada segunda-feira, 28 de Junho, na sessão da Assembleia Municipal de Viseu, o PSD e o CDS reprovaram, com dez abstenções da bancada do PS, a moção que o Bloco de Esquerda apresentou contra a introdução de portagens nas SCUTS A25 e A24. O PSD justificou o voto contra por defender o princípio do “utilizador-pagador”. O deputado municipal Almeida Henriques apresentou uma moção onde defende a posição do PSD nacional, que, como sabem, exigiu ao governo que só aceitava a introdução de portagens se fossem aplicadas em todas as SCUTS, sem excepção. Eis a linha que separa o PSD do PS: a linha mais comprida do chicote. PS diz “mata”, PSD diz “esfola”. PS esfola, PSD exige “esfola todos”! Como se uma injustiça fosse mais tolerável se aplicada universalmente.
A Assembleia Municipal de São Pedro do Sul, reunida ontem no Centro Social de Valadares aprovou uma moção sobre o encerramento das SCUT's, apresentada pelo grupo Municipal do Bloco de Esquerda.
A moção, com conteúdo idêntico à apresentada pelo B.E. na Assembleia Municipal de Viseu, foi aprovada com apenas três abstenções (PS e PSD), na A.M. de Viseu apenas teve o voto favorável do deputado do B.E., Carlos Vieira.
PS E PSD CONTRA INTERESSES DAS POPULAÇÕES E DA REGIÃO!
Na Sessão da Assembleia Municipal de Viseu, realizada ontem, 28 de Junho, a moção apresentada pelo deputado do Bloco de Esquerda, propondo a oposição à introdução de portagens nas SCTUS A25 e A24, foi reprovada, com os votos contra do PSD e do CDS e dez abstenções da bancada do PS. O PSD justificou o voto contra por defender o princípio do utilizador-pagador. Nem o PS teve coragem de ir tão longe...
O PSD de Viseu, à semelhança de Passos Coelho, mostra assim que relativamente ao PS de Sócrates, não passa de farinha do mesmo saco. Se o PS diz mata, o PSD diz esfola. O PS esfola e o PSD apoia, exigindo apenas que sejam todos esfolados. Ou seja, o PSD aceita uma medida injusta, desde que a essa injustiça não escape ninguém. E quem sai esfolado é o interesse da nossa região.