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QUANDO O FOGO DA CORRUPÇÃO (QUE ARDE SEM SE VER) CHEGA AO TELHADO... PDF Imprimir e-mail
03-Fev-2009
carlosvieira.jpgQue ninguém se iluda: a cabala tem as costas largas (chega a Inglaterra).  O sistema  não é perfeito, mas continua a funcionar e protege os seus. O resto é uma questão de fé: uns acreditam piamente que o nosso primeiro está inocente; outros acreditam que hão-de ter a alegria de o ver a estrebuchar no patíbulo, na Praça Pública. Só que uns e outros não têm fé na Justiça. Num recente inquérito televisivo 100% dos participantes responderam que não confiavam na Justiça portuguesa. E, no entanto, só nos resta esperar que a Justiça funcione...rapidamente! Isso sim, já seria um prodígio. A única coisa que se sabe ao certo é que o primeiro-ministro de Portugal não pode continuar por muito mais tempo encalhado no “Canal da Mancha”.
Politicamente, porém, não há ninguém inocente. O governo de Guterres, de que José Sócrates foi ministro do Ambiente, licenciou o outlet Freeport a poucos dias de eleições, quando já era um governo de gestão, logo, deveria estar confinado a actos de gestão corrente. No entanto, no último Conselho de Ministros aprovou dois decretos-leis que alteraram os limites de três zonas de protecção especial, incluindo a ZPE do Estuário do Tejo, violando os compromissos do Estado português com a Comissão Europeia, relativamente ao financiamento da Ponte Vasco da Gama, e sem ouvir as associações ambientalistas, como é de lei.
    Esta pressa em licenciar negócios chorudos por parte de governos de gestão, poucos dias antes de darem o lugar a outros, já aconteceu  no caso do Casino de Lisboa e do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), uma infra-estrutura de comunicações móveis, que permitiria a interligação entre as várias forças de segurança, a emergência médica e a protecção civil, no valor de mais de 500 milhões de euros, adjudicado, pelo governo de Santana Lopes, três dias depois de perder as eleições,  a um consórcio liderado pela Sociedade Lusa de Negócios, presidida por Oliveira e Costa, que tem ainda como administrador não executivo Dias Loureiro, então deputado e presidente da mesa do congresso do PSD. 
    João Cravinho que desistiu de lutar contra o seu próprio partido, na sua cruzada contra a corrupção, aceitando o lugar que o Governo de Sócrates lhe ofereceu no Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), em Londres, já disse que chegou a altura de “regular definitivamente” o que os governos de gestão podem fazer. Também Francisco Louçã já defendeu menos poderes para os governos de gestão, registo total dos fluxos financeiros das “off-shores” e a “aplicação de todas as regras ambientais aos projectos de interesse nacional (PIN)”. Note-se que “os PIN consagram um estado de excepção permanente, já que se aprovam regras discricionariamente”, nas palavras do politólogo André Freire. 
    Não acreditem no título desta crónica; o amor é que é “fogo que arde sem se ver”, como dizia o poeta. A corrupção só arde sem se ver se estivermos todos a olhar para o sete estrelo. Porque, na realidade, quando o fogo chega ao telhado já os nossos bens estão todos chamuscados e nós é que ficamos a arder.
   
Carlos Vieira
   

 
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