Home arrow Notícias arrow ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VISEU DISCUTIU MAIS UMA VEZ A UNIVERSIDADE PÚBLICA
Menu
Home
Notícias
Documentos
Agenda
Jovens
Comunidade
Opinião
Vídeos - Documentários
Foto Galeria
Dossiers
SCUT's
Universidade de Viseu
Serviço Finanças 2
Minas da Urgeiriça
Jornadas Parlamentares
Newsletter






a_tuabeira.gif 
     Car@ leit@r esta é uma
     secção sua.
     Uma secção onde serão
     publicadas as opiniões
     que nos enviarem com
     esse fim.
     Os textos deverão ser
     enviados para o e-mail:
      Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail
     Não podemos publicar
     textos não assinados
     ou insultuosos.
adere.gif
Assina/segue-nos no:


Recebe automaticamente por email as novas notícias:


Insere o teu email


twitter-birds.png

Add to Google Reader or Homepage 

Outros

 

Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VISEU DISCUTIU MAIS UMA VEZ A UNIVERSIDADE PÚBLICA PDF Imprimir e-mail
11-Jan-2010

ensino.jpgNo passado dia 8 de Janeiro reuniu-se em sessão extraordinária a Assembleia Municipal de Viseu, por solicitação do presidente da Câmara Municipal. que pretendeu discutir naquele órgão, a posição do ministro Mariano Gago que lhe terá dito pessoalmente que não estaria disponível para criar novas universidades, estando mais  inclinado para a fusão, junção ou associação de universidades. Fernando Ruas começou por fazer a sinopse da história das tentativas dos viseenses de criarem uma Universidade Pública em Viseu, justificando a não aceitação, por parte do PSD, da criação do Instituto Universitário ligado à Universidade de Aveiro, criado pelo Governo de Guterres, por saberem que o governo de Durão Barroso iria criar uma Universidade Pública de raiz, e acusou o governo do José Sócrates por ter suspendido a criação da universidade criada pelo Governo de Durão Barroso, segundo o modelo proposto por Veiga Simão. Pela sua parte, o presidente da Câmara de Viseu garantiu que já tinha feito tudo o que estava ao seu alcance.

 Logo de seguida, o deputado do Bloco de Esquerda, Carlos Vieira e Castro, contou a sua versão da história daquela reivindicação frustrada dos viseenses, começando pela “expulsão” da cidade, ao mínimo pretexto, do Pólo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e acabando na suspensão da criação da unidade orgânica da Universidade de Aveiro por parte ministro Lynce, devido ao que chamou de “bairrismo pré-histórico” dos autarcas e dirigentes locais do PSD.  Acusou ainda os deputados municipais e os governos do PSD e do PS de cederem ás ameaças constantes do reitor da Universidade Católica de fechar o Centro Regional das Beiras, no caso de ser criada em Viseu qualquer universidade pública, imputando a derrota dos viseenses a essa táctica de “pretender a quadratura do círculo”, ou seja, uma universidade pública que não colidisse com os interesses das escolas privadas já existentes em Viseu (Católica e Piaget).
 O PS, pela voz do deputado Correia de Campos, reafirmou a intenção do seu partido de defender o ensino superior público em Viseu e afirmou que se Viseu já tivesse o Instituto Universitário (que hoje já estaria autónomo da Universidade de Aveiro), poderia ter concorrido ao curso de Medicina que foi para Aveiro. Correia de Campos recordou que o ministro Mariano Gago estaria disponível para promover associações de instituições, mesmo em programas público-privados e que as universidades empresariais, como a que já existe em Viseu, estão previstas no Programa do Governo. “Se as instituições privadas estiverem dispostas a avançar, também nós estaremos disponíveis para ajudar a construir um consórcio ou associação para ultrapassar este impasse”. Apresentou, então, uma moção no sentido da criação de uma comissão que preparasse um “Consórcio Universitário Viseense”.
 O líder da bancada do PSD, Manuel Teodósio, apresentou uma moção a exigir seis meses ao ministro Mariano Gago para a criação de uma Universidade Pública em Viseu, considerada indispensável para o desenvolvimento futuro da região.
Face à disponibilidade manifestada pelo PS em subscrever uma proposta única, se aquele prazo fosse retirado, o deputado municipal Almeida Henriques, do PSD, propôs uma saída consensual com a constituição de uma “task force” de carácter técnico-científico que envolva as escolas de ensino superior existentes e as forças vivas da região, coordenada pelo ministro do Ensino Superior, que convidaria personalidades com competência na matéria.
 Foi esta proposta que foi aprovada, com a abstenção de nove deputados do PSD que em declaração de voto consideraram ser aquele moção uma perda de tempo, já que não acreditam que o ministro colabore na criação de uma comissão para criar uma universidade que ele já garantiu que nunca iria criar (a mesma opinião teve Fernando Ruas). O deputado do Bloco de Esquerda também se absteve, considerando que a inclusão na “task force” de representantes das escolas privadas era a continuação da “táctica que já provou ser errada” de não fazer concorrência às escolas superiores privadas, levando à apresentação de “projectos débeis que permitem que sejam anulados pelos governos seguintes”.
 Carlos Vieira apresentou uma moção alternativa (que só receberia o seu voto favorável e quatro abstenções de deputados do PS) no sentido do “reforço do ensino superior público em Viseu, de forma a que o Instituto Politécnico possa evoluir para uma Universidade Politécnica, à semelhança do que já aconteceu na Alemanha, no Reino Unido e mesmo em Portugal com as universidades do Algarve, da Beira Interior e de Trás-os-Montes, e de acordo com a vontade manifestada, em 2005, pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, face á desvalorização social deste subsistema, desenvolvendo, assim, todas as potencialidades das suas várias escolas, incluindo a Escola Superior de Saúde, tão desvalorizada face ás necessidades do país, de modo a vir a transformar-se numa Faculdade de Medicina”.

 
< Artigo anterior   Artigo seguinte >
© 2024 Bloco de Esquerda - Distrito de Viseu
Joomla! is Free Software released under the GNU/GPL License.