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Memória curta PDF Imprimir e-mail
01-Mar-2010
 Opinião
Texto de Eduardo Marques
 
neo.pngÀs vezes a memória falha, outras, é curta demais.
Observando o actual paradigma da política nacional, mas, se não quisermos ir tão longe, observando o paradigma das nossas vidas, do nosso dia-a-dia confrontamo-nos com uma série de situações e personagens que nos põem a pensar sobre o que realmente valorizamos, o que permanece intacto na memória e o que se esquece. A memória é selectiva. Os acontecimentos mais traumáticos ou incómodos tendem a ser esquecidos.

Talvez por isso podemos ver uma Manuela Ferreira Leite no comando de um navio quase a naufragar e uma série de náufragos e heróis já assumidos. Uma Manuela Ferreira Leite que tem como principais inimigas instituições e correntes do próprio partido. Enfim, depois de uma campanha mágica, a ex-ministra da educação e ex-ministra das finanças, fez frente a uma maioria absoluta, numa batalha que não tinha possibilidades de ganhar: não pelo facto do congelamento dos salários na função pública estar muito presente, não pela má imagem que deixou durante os seus mandatos como ministra, mas sim porque o barco partidário já estava a afundar. Um facto é que não pode reivindicar que foi por si que a maioria absoluta PS caiu. Na oposição do primeiro mandato de José Sócrates, o PSD viu-se forçado a rever as suas políticas, para divergir, pois políticas iguais não fazem oposição. Esqueceram-se os TGVs e os Códigos de Trabalho. A memória falhou, mas neste caso, não teve estragos de maior, comparando com o que podia ter acontecido, novamente nas mãos da ‘dama de ferro’ social-democrata.
Em 2005, José Sócrates sobe ao poder. Aclamado. Desejado. Toda a gente sai à rua para comemorar o socialismo. Toda a gente diz com orgulho: ‘Eu votei e contribuí para esta maioria absoluta.’
Em 2009, Sócrates é reeleito, sem maioria absoluta. Os poucos que saem à rua têm motivos para comemorar tudo menos o outrora aclamado socialismo. Ninguém diz, com orgulho, ter contribuído para esta vitória. E os que retiraram a maioria ao PS? Declaram-se defraudados. Arrependem-se de, na sua primeira legislatura, terem formado uma maioria absoluta, e com ela terem trazido mais precariedade, mais desigualdade, mais hipocrisia, menos socialismo. Congratulo-os, por hoje, podermos ter na Assembleia da República menos tirania. A memória funcionou. Contudo, o governo de Sócrates, a injustiça e a demagogia saíram novamente vencedores. A memória não foi tão infalível quanto se desejaria…
Este parágrafo estava destinado a falar de temas como o bloqueio da ponte, Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro e, nos dias de hoje, enquanto Presidente da República, mas, a democracia é soberana e é escusado qualquer tipo de comentário a um dos símbolos da nossa República, que tanto custou a instaurar.
Hoje, temos candidatos à liderança de partidos que há meses juravam não estar disponíveis para eleições internas e amigos de ocasião que se juntam para encomendar pizzas e aprovar orçamentos de estado. E os precários? E o dia-a-dia de milhares de pessoas que ficaram sem os seus empregos porque num sistema capitalista representam meros números? E a liberdade de expressão? Há quem tenha memória curta para reeleger quem enfraquece o poder de compra dos portugueses, quem os deixa desprotegidos; Há quem tenha memória curta para renegar o socialismo e para banir o 25 de Abril de 1974 do calendário.
Mas também há quem tenha memória fresquinha para recordar que o BE é um partido relativamente recente. E para todos esses relembramos que o Bloco de Esquerda, hoje, com os seus dez anos, é um movimento de cidadãos que faz história agora, um partido que se bate por um dia-a-dia melhor para todos, uma força que apela às liberdades, direitos e garantias de tod@s, porque tod@s podemos fazer algo, porque tod@s podemos fazer parte da construção de um país melhor, mais justo, transparente e solidário. Contra o cinzentismo dos dias; contra os pensamentos conspurcados de uma política suja e crua que não pensa nos reais problemas das pessoas. Contra o capitalismo, que, sim, falha, e nenhuma prova é mais eficaz senão a actual conjuntura económica mundial e a crise que está instalada e que está na boca dos portugueses, nos seus dois sentidos: porque falam dela e porque há, efectivamente mais fome, mais desigualdade e mais carências.
Defendemos o socialismo, sim. O verdadeiro socialismo, e chamam-nos idealistas: pois bem, nunca veremos uma sociedade assente no niilismo, ou seja, sem ideais e vontade de fazer mais e melhor, quebrando barreiras e construindo pontes, não é possível construirmos uma democracia verdadeiramente melhor; porque estar, sem ideais, perante um país, é não ter visão, soluções ou metas: é comprometer todo um futuro.
É por tudo isto que devemos ter consciência hoje do que podemos representar tod@s junt@s; de que a alternativa às sucessivas mordaças com que nos tentam calar é a não conformação, e, ao mesmo tempo, a construção de um futuro melhor para tod@s, com propostas e objectivos concretos. É por tudo isto que desde que o Bloco surgiu, podemos respirar um pouco mais de alívio com pequenas-grandes vitórias que em muito contribuem hoje para um dia-a-dia melhor de tod@s. É por isso que a podemos fazer história agora. É por isso que existimos. Porque temos memória dos sucessivos governos que nos conduziram ao abismo que podemos ver hoje. É por isso que o Bloco de Esquerda luta: para que a memória não seja traiçoeira, e para que possamos construir um futuro com boas memórias. É do interesse de tod@s. Somos um partido diferente porque acima de questões meramente políticas consideramos que se levantam os interesses de cada cidadão, de cada um de nós.
Um brinde, às memórias que temos e às que estão para vir.

Eduardo Marques
 
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