|
Car@ leit@r esta é uma
secção sua.
Uma secção onde serão
publicadas as opiniões
que nos enviarem com
esse fim.
Os textos deverão ser
enviados para o e-mail:
Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail
Não podemos publicar
textos não assinados
ou insultuosos.
|
Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça
|
|
Bloco apresenta 15 medidas para uma Economia decente |
|
|
|
10-Mar-2010 |
Francisco Louçã apresentou a resposta do Bloco de Esquerda ao governo sobre o PEC, demonstrando que é possível reduzir mais o défice, já este ano, e simultaneamente promover uma política de recuperação para a criação de emprego. Aceda aqui ao documento , em pdf.
No memorando, o Bloco de Esquerda critica o cenário macroeconómico do Governo, cujos resultados serão desastrosos, a pior perfomance entre os países da zona euro para o período 2010/2013 e a redução do desemprego apenas em 25.000 pessoas em 4 anos, cujo resultado político será "tornar permanente o recorde histórico do desemprego".
Considerando que a "política económica não pode desistir de promover o investimento estratégico para a recuperação contra a crise" propõe uma primeira medida imediata, de reabilitação de casas desocupadas e degradadas, com um investimento total de 5 mil milhões ao longo de 3 anos, para recuperar 200 mil casas, que "cria 60 mil postos de trabalho directos e tem um impacto de reanimação na economia de cerca de 4% do PIB".
O memorando apresentado pelo Bloco rejeita a redução salarial na função
pública, propondo em alternativa um "aumento real em valor fixo" e, em
relação ao desemprego, considera que " não é reduzindo o subsídio de
desemprego que se consegue dar emprego a quem o procura e não o
consegue" e defende que, em 2010, o acesso ao subsídio de desemprego
deve ser aumentado e não diminuído.
O Bloco propõe também a redução de despesas: limitar a consultadoria
jurídica externa, reduzindo a despesa em 189 milhões de euros; a
renegociação dos valores e dos prazos dos contratos das contrapartidas
militares, previstos na lei de programação militar e a renegociação das
parceiras público-privadas.
Nas 15 medidas incluem-se também medidas de aumento da receita,
nomeadamente uma taxa de 25% para todas as transferências para off-shore
e a tributação em IRS "de prémios extraordinários de gestores e
administradores a 50%".
Sobre as privatizações, o Bloco considera que as propostas do Governo
são económica e socialmente desastrosas, ao reduzir a presença pública
nos transportes e anular na energia, ao retirar os seguros à CGD e
vender os CTT e outros bens estratégicos. Em alternativa, o Bloco
propõe: "manter no controlo público os sectores da economia em que
existem monopólios naturais, ou que tenham uma função estratégica
(energia, seguros, transportes) ou social fundamental (CTT)".
Por fim, o Bloco de Esquerda aponta que " falta no PEC uma estratégia de
ajustamento orçamental a longo prazo" e propõe que o OE para 2011
inclua "propostas concretas que resultem de um inventário e auditoria
das despesas e funcionamento do Estado, registando o excesso ou o défice
nos seus serviços, e conduzindo assim a maior eficiência na
distribuição de recursos como a maior exigência na fixação de
objectivos".
|
|
|
|
|