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02-Ago-2010 |
Sim, a saúde está doente, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está muito doente!
Encerram-se serviços de atendimento permanente, encerram-se internamentos de pediatria, encerram-se maternidades e obstetrícias, fecham-se extensões de proximidade e ainda por cima tenta-se alterar o que já não é excelente, o “tendencialmente gratuito”.
No Distrito de Viseu, como em todo o interior tem - se assistido a um desinvestimento a nível dos serviços, todos os casos citados anteriormente já aconteceram por cá, havendo até falta de médicos em vários centros de saúde, logo muitos e muitas ficam sem médico de família para os atender. Exemplo disso mesmo é o caso do Concelho de Santa Comba Dão, onde, também, por via do encerramento do SAP e das Extensões de Saúde Locais, esta situação se tornou ainda mais gravosa.
Os enfermeiros e técnicos do INEM estão numa situação de precariedade, o que pode pôr em causa o bem-estar e saúde dos pacientes. Neste momento grande parte da equipa de enfermagem do helicóptero de Santa Comba Dão (Viseu) usado pelo INEM vai estar indisponível para assegurar os turnos a partir de domingo devido à ausência de pagamento desde há cinco meses.
É impressionante como quem tem dinheiro tem acesso a
tratamentos, quem não o tem espera anos por operações. Ao mesmo tempo
que nos tiram direitos no SNS vão sendo construídos e inaugurados
hospitais privados, clínicas privadas e serviços privados.
E que soluções? Questão sábia!
Primeiro: Definir a saúde como um dos pilares
fundamentais da sociedade portuguesa, um dos objectivos pelo qual existe
Estado e pelo qual pagamos impostos.
Segundo: Financiar este e outros serviços úteis e indispensáveis para a população.
Como?
Taxar a 25% os lucros da banca, igual a qualquer pequena e média empresa.
Taxar as transacções para off-shores em 25% e tributar em IRC os prémios extraordinários dos gestores em 50%.
Terceiro: Solucionar a falta de médicos através do
aumento do número de vagas em medicina. Resolver o problema imediato de
falta de médicos no SNS, fazendo contratos com o objectivo de fazer
regressar os mais de 2500 estudantes de medicina portugueses que se
formam anualmente em países como Republica Checa e Espanha, entre
outros.
A Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda de Viseu
está atenta a toda esta problemática, e junta a sua voz à das populações
afectadas, no sentido de exigir uma inversão imediata de todas estas
situações.
A Coordenadora Distrital de Viseu do Bloco de Esquerda
O Núcleo do B.E. de Santa Comba Dão
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