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26-Out-2010 |
Opinião
Texto de Maria da Graça M. Pinto
Nos últimos dias, a França foi palco de um vigoroso protesto social que trouxe para as ruas cerca de 3 milhões e meio de pessoas. Por todo o país tiveram lugar greves, bloqueios e marchas lentas contra o aumento da idade de reforma. O protesto foi particularmente sentido nos transportes de pessoas e mercadorias e na distribuição de combustíveis, sendo que muitas refinarias pararam e 2750 bombas de gasolina ficaram inoperativas.
Os estudantes do ensino secundário juntaram-se à
contestação e a mobilização nos liceus bateu todos os recordes , tendo
sido detidos centenas de jovens. Há mesmo quem, a propósito desta
mobilização, se lembre dos protestos estudantis que ocorreram no Ensino
Superior, em Maio de 68 .
Entretanto, a contestação em França não constitui um caso isolado. Na
Grécia, em Espanha e um pouco por toda a Europa têm tido lugar
protestos contra as políticas de austeridade que traduzem a
submissão dos diversos governos e das instâncias europeias aos
interesses financeiros. Portugal, por se turno, será palco de uma
greve geral no dia 24 de Novembro.
Todas estas jornadas de luta evidenciam a recusa das políticas
neoliberais e constituem a afirmação de uma profunda desconfiança nos
governos que, de há muito, vêm impondo sacrifícios aos povos europeus em
nome de uma recuperação económica e financeira que nunca mais chega!
Os chefes dos governos grego e francês responderam à mobilização
popular com a repressão, mas a história tem demonstrado à saciedade que
a força da razão não cede à força das bastonadas e tudo indica que as
vozes que por toda a Europa exigem respeito pelos dos direitos
laborais e sociais se farão ouvir cada vez com mais pujança!
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