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Maioria da população portuguesa é contra os Orçamentos e a favor da Greve |
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02-Nov-2010 |
Blogosfera
Texto de Precári@s Inflexívies
De acordo com uma sondagem da Universidade Católica, feita para a RTP, que saíu hoje, mais de metade dos portugueses estão contra este Orçamento de Estado. São 55% dos entrevistados que dizem que este Orçamento não serve para o país. Temos maioria absoluta e estamos contra!
De entre as medidas que afectarão os
portugueses, estes destacam como mais gravosa o aumento do IVA, o que é
normal, pois é uma medida que afecta todas as pessoas.
Logicamente
o IRS vem a seguir, seguido dos abonos de família. É de destacar o
número de 19% de inquiridos que acham a medida de redução de salários
muito gravosa. Este número não deve ser interpretado como uma
despreocupação das pessoas em ver o seu salário reduzido, mas pelo facto
de esta medida apenas afectar os funcionários públicos, daí apenas
estes provavelmente o terem apontado no inquérito a que foram sujeitos.
Outra leitura errada que se pode fazer destes números tem a ver com a
redução de outros apoios sociais ser também apontada como mais gravosa
por apenas 20% dos inquiridos, o que revela novamente que uma fatia
muito pequena da população, a mais frágil porventura, recebe estes
rendimentos, e por isso serão os únicos afectados. O que estes números
realmente revelam é que todos, principalmente os mais frágeis, serão
afectados por estas medidas e que elas têm um grande impacto nas suas
vidas.
Outra
conclusão, que pode ser interpretada de outra forma, é o facto de a
maioria dos inquiridos estar de acodo com a Greve Geral do próximo dia
24 de Novembro. O número é revelador, 59% da população concorda com a
greve. Quanto a fazer greve, os números mudam, apenas 12% dizem
afirmativamente que o farão. É bom olhar para estes números para
perceber o que toda a gente sabe, apesar de a greve ser um direito, a
precariedade e a falta de organização dos trabalhadores dificulta
muitíssimo a mobilização de qualquer tipo de protesto, com o medo de
sofrer represálias ou mesmo cair no desemprego. Mas uma coisa ficamos a
saber, esta Greve tem o apoio da maioria da população, e faremos por ela ser Geral.
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