|
Car@ leit@r esta é uma
secção sua.
Uma secção onde serão
publicadas as opiniões
que nos enviarem com
esse fim.
Os textos deverão ser
enviados para o e-mail:
Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail
Não podemos publicar
textos não assinados
ou insultuosos.
|
Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça
|

|
Portugal não tem de estar de cócoras! |
|
|
|
18-Jan-2011 |
Opinião
Texto de Maria da Graça M. Pinto
A direita desdobra-se em considerações sobre a hipótese de haver uma intervenção externa em Portugal e esfrega as mãos de contente com a expectativa de o Fundo Monetário Internacional aterrar na Portela e levar a cabo as medidas que preconiza, como a acentuação da liberalização dos despedimentos e o fim do Estado Social.
A estratégia é clara, fazer vingar a ideia da inevitabilidade de Portugal seguir a “receita” do FMI, que iria agravar ainda mais as condições de vida dos portugueses, e esquivar-se ao ónus resultante da sua implementação a solo. E é por isso que os seus dirigentes se apressaram a manifestar a sua disponibilidade para governar com o FMI e que o seu candidato presidencial Cavaco Silva tem mantido uma posição bastante comprometedora face à intervenção externa.
Ainda bem que, em Portugal, há outras vozes que centram o seu discurso na recusa da resignação e apresentam alternativas à espiral da crise social.
Num intervenção clara e vigorosa, Manuel Alegre, num
comício em Viseu, defendeu o Estado Social e os Serviços Públicos ,
manifestou-se contra a política de austeridade e denunciou o
projecto de desmantelamento dos direitos sociais prosseguido pela
direita . Foi porta-voz do anseio dos portugueses que querem viver num
“país justo e limpo onde os sacrifícios não sejam pedidos aos mesmos de
sempre”. Manifestou a sua total oposição à entrada do FMI em
Portugal e, recusando a visão de uma Europa a duas velocidades,
afirmou que “não somos europeus de segunda, não temos de estar de
cócoras, nem temos de nos submeter ao império dos especuladores”.
As posições de Manuel Alegre representam um alento à luta de quem pugna
pelo desenvolvimento económico do país, por um Portugal mais justo e
solidário.
As crises não são inevitáveis ! A alternativa passa pela resistência à
ditadura dos mercados financeiros e pela aposta no desenvolvimento
sustentado. Portugal tem recursos e sinergias que podem alavancar o seu
desenvolvimento. É este o compromisso de Alegre!
À vil tristeza da submissão à especulação dos mercados financeiros há
que contrapor a valorização do trabalho, a promoção da justiça social
e da solidariedade, pilares da democracia consagrada na Constituição
da República.
|
|
|
|
|