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Realizou-se, no último fim-de-semana, o Congresso da CGTP. A central sindical mais representativa em Portugal é um dos últimos redutos da resistência à política dos governos neoliberais do PS e do PSD, de desmantelamento dos serviços públicos (nomeadamente, na Saúde, na Educação e na Justiça), para posterior privatização, de ataque aos direitos dos trabalhadores, com as confederações patronais a exigir a lei da selva, ou seja, liberdade total para despedir, com o governo do PS a querer ceder no alargamento do conceito de justa causa por "inadaptação" do trabalhador à "impossibilidade de manter a relação de trabalho" (proposta do Livro Branco das Relações Laborais) o que, na prática, seria uma forma manhosa de violar a proibição constitucional de despedimentos sem justa causa.
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A rede ex aequo Viseu é um grupo de jovens em Viseu para lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes com idades entre os 16 e 26 anos da associação rede ex aequo.
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Uma Junta Médica considerou apto para trabalhar um cantoneiro de limpeza que só consegue movimentar-se com o auxílio de canadianas, devido a várias fracturas na coluna que continuaram a deixar sequelas depois da intervenção cirúrgica a que foi submetido. O Presidente da Câmara de Santa Comba Dão considera a decisão "vergonhosa" e optou por mandar o funcionário para casa, pagando-lhe o salário.
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Foi um sucesso a apresentação da peça "Dúvida", de John Patrick Shanley, no Teatro Viriato, que esgotou a lotação durante os cinco dias em que esteve em cena. O texto excelente, vencedor de vários prémios, foi magnificamente servido pela encenação de Ana Luísa Guimarães e pela eficácia do cenário. Mas a afluência do público fica a dever-se, sem dúvida, mais ao reconhecimento dos protagonistas como dois dos nossos melhores actores contemporâneos - Eunice Muñoz e Diogo Infante, do que ao êxito que a peça experimentara no Teatro Maria Matos.
Os actores construíram os personagens com realismo e sobriedade, sem cair no exagero caricatural, armadilha comum em papeis estereotipados, com são os de padres e freiras.
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Isabel Pires de Lima deixa atrás de si um "rasto de destruição e retrocesso" na Cultura portuguesa, como é referido na petição que já ia perto de três mil artistas, criadores e agentes culturais, dirigida ao primeiro ministro a exigir a sua demissão. São quase mais mil pessoas do que as que subscreveram a petição on-line de apoio a Dalila Rodrigues, repudiando o seu afastamento de directora do Museu Nacional de Arte Antiga, onde estava a fazer um trabalho notável, como já tinha feito no Museu Grão Vasco.
"Há horas felizes!" Não para a ex-ministra da Cultura, que até se pode sentir aliviada por ter sido autorizada pela Comissão de Ética da AR a regressar ao Parlamento, mas, sobretudo para Dalila Rodrigues que, um dia depois de Isabel Pires de Lima ter sido despedida, lançou em Viseu, no Teatro Viriato, o seu livro sobre "Grão Vasco". Trata-se de uma edição muito cuidada da "Aletheia Editores", com um excelente grafismo. Dalila Rodrigues, numa linguagem acessível, repõe a verdade sobre alguns mitos biográficos do mestre renascentista e analisa a evolução da sua obra, relacionando-a com as paisagens e as personagens que rodeavam o "Grande Vasco". Para os viseenses será ainda uma oportunidade de viajar no tempo pelas ruas e ambientes da Viseu quinhentista de que ainda restam belos vestígios.
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José Sócrates - o "Sócras", como já ouvi várias vezes dizer a camponeses mais duros de ouvido ou menos destravados da língua - optou por fazer uma remodelação não demasiado extensa (para alívio de Maria de Lurdes Rodrigues e Mário Lino), não dando, assim, a entender uma assunção da incompetência do governo no seu todo, e, logo, da sua liderança e do seu programa de governo em particular, nem demasiado minimalista, para que não se pensasse que sacrificava o mártir Correia de Campos na fogueira do descontentamento popular.
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Eduardo Marques - Lamego
Actualmente um dos temas que mais se discute na sociedade em que vivemos é a liberalização das drogas leves e também o seu consumo. Cada vez é mais corrente ouvir pessoas de todas as idades, em particular os jovens, a falar acerca desta temática: de um lado encontramos os defensores de uma sociedade livre de escolher, do outro lado visões algo conservadoras que sustentam a opinião de que é mais simples proibir a explicar, consciencializar e alertar os potenciais consumidores (e falo maioritariamente pelos jovens) para os efeitos nocivos para a saúde que estas substâncias podem provocar a médio e longo prazo. Ainda existe outro grupo: o dos infundados. Aquele grupo de pessoas que são inertes, indiferentes a esta discussão porque julgam que os problemas da sociedade não são da preocupação de todos ou ainda por falta (voluntária ou involuntária) de informação.
Eu não sou indiferente. Tenho uma opinião que certamente desagrada aos mais conservadores. Assumo-me a favor da liberalização das drogas leves. O que não significa que algum dia vá consumir. Simplesmente julgo que o melhor não é esconder e censurar mas sim sermos livres para escolher, mediante a informação de que dispomos.
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O Bloco de Esquerda lança este domingo a campanha em defesa do Serviço Nacional de Saúde, à porta do hospital Amadora-Sintra. O objectivo é recolher 100 mil assinaturas para obrigar o parlamento a tomar medidas em defesa do SNS universal e gratuito. Nos próximos meses, esta campanha vai percorrer o país com distribuição do folheto, bancas de assinaturas e sessões públicas e o Bloco apresentará várias iniciativas legislativas no domínio da saúde. A petição está aqui disponível em papel (para imprimir dos dois lados da folha e recolher assinaturas) e também aqui na versão electrónica.
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No dia em que o Bloco apresenta a Moção de Censura, saem para a rua 100 mil exemplares do novo jornal de campanha do Bloco. São quatro páginas com textos sobre as promessas não cumpridas de Sócrates, a campanha em defesa do SNS, a pobreza e o desemprego que continuam a aumentar e o escândalo das desigualdades salariais entre administradores e trabalhadores das mesmas empresas. Leia aqui o jornal em pdf.
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O terramoto, com epicentro nos EUA, que está a abalar as bolsas mundiais é um sintoma de que o mundo está à beira da recessão. Tal crise económica global, porém, preocupa tanto o comum dos portugueses como a notícia de que a nuvem Smith, carregada com hidrogénio capaz de produzir um milhão de sóis, deverá colidir com a nossa galáxia dentro de vinte a quarenta milhões de anos. O que é isso comparado com o aumento dos preços dos bens essenciais, bem acima da inflação prevista pelo Governo? E, no entanto, ao contrário dos acidentes cósmicos, que não descriminam classes sociais, as crises económicas sobram sempre para os mais pobres. Enquanto os dois milhões de portugueses na mais pura pobreza se apertarem mais o cinto de segurança ficam com as costelas expostas, os ricos têm um air-bag económico cada vez mais seguro.
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Parece que o Ministério Público (MP) não tem sentido de humor e quer levar o presidente da Câmara de Viseu a julgamento por ter instigado os presidentes de junta presentes na Assembleia Municipal a correrem à pedrada com os fiscais do Ministério do Ambiente. Na semana passada, o Tribunal de Viseu confirmou o despacho de acusação considerando haver matéria crime, que pode ser punível com pena de prisão até três anos (provavelmente, a haver condenação, será convertida em multa). Ruas recusou-se a pedir desculpa publicamente aos visados e a pagar uma verba à Quercus (condições para o arquivamento, propostas pelo MP) e insistiu que tinha falado em sentido figurado A juíza não confundiu figura de estilo com figura de estalo já que Ruas tinha repetido o conselho: Eu estou a medir muito bem aquilo que digo.
Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada, a sério!
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O movimento Porta 65 fechada decidiu fazer a 9 e 10 de Fevereiro um fim-de-semana de contestação nacional às novas regras de atribuição de subsídios ao arrendamento de casas por jovens. A decisão foi tomada sábado durante uma reunião em que participaram duas dezenas e meia de representantes de Lisboa e Porto.
O protesto principal será no domingo 10 de Fevereiro, com concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra e, eventualmente, noutras cidades.
Até essa data, vão realizar-se acções preparatórias e de divulgação da iniciativa.
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No início do ano novo, os centros de saúde de Vouzela e São Pedro do Sul vão encerrar durante a noite. Para assistência aos doentes e transporte para Viseu, é disponibilizada uma ambulância do INEM.
A partir de 2 de Janeiro de 2008, deixa de funcionar o serviço nocturno de atendimento, entre a meia-noite e as oito da manhã, nos centros de saúde de Vouzela e São Pedro do Sul. A decisão foi confirmada pelo coordenador da sub-região de saúde de Viseu. Na mesma altura, é alargado o horário de funcionamento no centro de saúde de Oliveira de Frades. Passa a funcionamento até à meia-noite. Agora fecha às 20H00.
Para apoio aos doentes, dos três concelhos da região de Lafões, uma ambulância do INEM vai estar em alerta, durante a noite, entre as 20H00 e a 08H00 do dia seguinte, em São Pedro do Sul. A ambulância entrará ao serviço já no dia 22 de Dezembro, cerca de uma semana antes das alterações nos horário de funcionamento dos centros de saúde. Para o coordenador da sub-região de saúde de Viseu, o serviço do INEM " é vocacionado para as situações urgentes e emergentes, para as quais os centros de saúde não estão vocacionados".
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Reunida em 28/12/2007, a Assembleia discutiu o relatório da actividade Municipal.
A deputada Municipal Graça Marques Pinto, interveio sobre o Plano e Orçamento,( ver intervenção).
O projecto de lei para a alteração da lei eleitoral das autarquias locais resultante do acordo PS/PSD, não pode deixar de suscitar as maiores preocupações a todos os que querem um poder local democrático, transparente e ao serviço das populações, ( ver declaração politica do BE).
Foi também apresentada uma recomendação sobre o Centro Histórico que foi rejeitada com os votos contra da maioria dos deputados municipais do PSD e com os votos a favor de, BE, PS e alguns deputados municipais do PSD. ( ver recomendação do BE sobre o Centro Histórico).
Com as constantes reclamações apresentadas justamente, pelos Municípios, relativas a uma das suas fontes de receita: A Taxa Municipal de Direitos de Passagem, o BE apresentou uma declaração política, ( que pode ver aqui).
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Nesta edição do jornal Esquerda Miguel Portas descodifica o tratado de Lisboa, que os governos não querem referendar e João Semedo explica os motivos da oposição à política de Correia de Campos e da delapidação em curso do Serviço Nacional de Saúde. Pode descarregar o jornal aqui.
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Curiosamente, Fernando Ruas acaba de se desculpar com "as leis de mercado e de estabelecimento defendidas pela União Europeia", pela proliferação de grandes superfícies no concelho de Viseu. Revelando ter mais de 10 pedidos para abertura de grandes distribuidores, o presidente da CMV, apesar de achar que "o panorama é comum ao resto do país" (na verdade, Viseu está em vias de se tornar a cidade portuguesa com a maior densidade comercial, segundo dados da Associação Comercial do Distrito), pela primeira vez questiona-se se haverá mercado para tantos empreendimentos (Diário de Viseu, de hoje) mas, Ruas não pode, agora, atirar todas as responsabilidades para cima da Direcção Regional de Economia, (como parece ter feito, de acordo com a notícia), porque a actual Lei nº 12/2004, de 30 de Março, faz depender as autorizações de instalação do parecer prévio de uma comissão presidida pelo presidente da Câmara ou um seu representante.
Fernando Ruas não só ficará nos anais de Viseu como o "exterminador implacável do pequeno comércio", como também deverá ser responsabilizado pela expulsão dos moradores do centro da cidade
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As cinco dezenas de funcionárias da fábrica têxtil de Mangualde surpreendidas sexta-feira por um comunicado que anunciava a cessação de actividade deverão receber, nos próximos dias, a carta de despedimento que lhes permite reclamar os seus direitos.
A garantia foi dada esta segunda-feira ao coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Alta, Carlos João, que falou telefonicamente com a administradora da Anjal - Comércio e Indústria de Fios, Lda., sedeada na zona industrial de Mangualde.
Na sexta-feira, as funcionárias deslocaram-se às instalações para mais um dia de trabalho, mas depararam-se com um comunicado emitido pela gerência, a informar que a fábrica iria «cessar de imediato a sua actividade para se apresentar à insolvência».
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Foi assinado em Lisboa, com canetas de prata, o Tratado Reformador Europeu. Sócrates, inchado com o "sucesso" da presidência portuguesa da União Europeia (segundo este Tratado, Portugal nunca mais voltará a ter uma presidência) até relevou o protesto que os 41 deputados do grupo da Esquerda Unitária Europeia/ Esquerda Verde Nórdica, a que se juntaram deputados de outras bancadas, fizeram ontem, enquanto discursava no Parlamento Europeu, durante a proclamação da Carta dos Direitos Fundamentais, exigindo o referendo ao Tratado de Lisboa. Sócrates recusa-se a dizer, antes do fim do ano, se a ratificação do Tratado será feita pelo Parlamento ou por referendo. Mas Zapatero (que propôs um referendo em todos os países europeus, no mesmo dia) já confessou que tinha havido um acordo, entre todos os primeiros-ministros, para não haver referendo.
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