O Governo favoreceu o Grupo Mello dando-lhe a gestão de toda a rede rodoviária nacional até 2099, financiada por uma nova taxa entretanto criada e aprovada em Concelho de Ministros.

Esta decisão consolida a privatização parcial das Estradas de Portugal com um único beneficiário possível, a Brisa e o Grupo Mello, por um período de quase um século, o que o BE recusa.

Queremos que seja interrompido esse processo de concessão, de privatização, queremos acesso à minuta do contrato de concessão e que esse documento seja discutido no Parlamento.

A empresa Estradas de Portugal vai ser entregue ao Grupo Mello, por via da Brisa, dado que o Conselho de Ministros determina a conjugação das auto-estradas com as outras estruturas rodoviárias.

É um negócio da China. Nunca houve uma privatização deste tipo. Teremos pela primeira vez na história portuguesa um imposto que é determinado para pagar a uma empresa.

O BE quer discutir o que entende ser a criação de uma nova forma de imposto, a privatização orientada, sem concurso de uma empresa e a concessão de todas as estradas, de um bem público, construído pelo dinheiro público.

Estão em causa o bom senso, as boas contas e a seriedade do Estado.

Não se sabe como será calculada a nova contribuição de serviço rodoviário, só se sabe que tem por referência os quilómetros percorridos e o consumo energético de cada automóvel.