José Sócrates encolheu-se perante George Bush
29-Set-2007

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O agradecimento de Bush, no encontro com o primeiro-ministro português na Casa Branca, ao povo de Portugal por ter apoiado a sua - dele, Sócrates - decisão de ajudar o povo do Iraque e do Afeganistão a perceber a bênção da liberdade.

É normal, e até bastante provável, que Bush tenha confundido José Sócrates com o primeiro-ministro que o recebeu, há quatro anos, de braços abertos na Base das Lajes, Durão Barroso.

Que Bush se engane faz parte do dia-a-dia, que o primeiro-ministro português se encolha e não diga nada é toda uma outra história e que merece ser repudiada.

 Este Governo é fraco com os fortes e impositivo com os fracos. Não recebe o Dalai Lama, pelas "razões conhecidas", como disse Luís Amado, e cala-se perante o despautério de Bush pelas mesmas "razões conhecidas".

Sócrates esqueceu rapidamente as promessas feitas antes do encontro de falar no Kosovo, Afeganistão e Médio Oriente.

Ao ficar calado, Sócrates permitiu ao presidente norte-americano de vincular Portugal à política internacional do governo dos Estados Unidos, consentiu e foi cúmplice na instrumentalização do povo português, a posição quase unânime dos portugueses foi contra a invasão do Iraque, com muitos socialistas incluídos.

Portugal deve retirar totalmente do Iraque, onde mantém instrutores militares.