Opinião
Texto de Maria da Graça M. Pinto
O Bloco de Esquerda anunciou a intenção de apresentar uma moção de censura ao governo de Sócrates no primeiro dia a partir do qual esta iniciativa poderá ser eficaz, dia 10 de Março. E fê-lo porque entendeu que a queda deste governo tem carácter de urgência. Porque os desempregados, os trabalhadores precários, não podem esperar mais. Porque a cada dia que passa a vida dos portugueses piora exponencialmente e não há pachorra para aguentar a vil tristeza de vidas sem perspectivas . Porque não dá para prolongar mais o pântano e social e económico em que o país está mergulhado!
Esta iniciativa tem, desde já, o mérito de separar as
águas e tornar claro que o que está em causa não é a continuação da
mesma política levada a cabo por outros protagonistas, mas a exigência
de novos rumos para o país, alicerçados na justiça social e no
desenvolvimento económico.
Não nos espanta, portanto, que o anúncio da apresentação da moção de censura tenha provocado histeria em quem está interessado em acentuar as medidas que agravam as condições de vida da maioria dos portugueses. A imediata reacção dos colunistas de direita, que se apressaram a escrever uma panóplia de comentários acusando o BE de irresponsabilidade, falta de consistência e de seriedade, é, quanto a nós, bastante esclarecedora!
Um dos argumentos avançados por quem considera esta iniciativa irresponsável e precipitada é a defesa da estabilidade. A estabilidade de quem? Esquecem-se estes paladinos da “segurança” que, a cada dia que passa, a maioria dos portugueses se confrontam com uma crescente instabilidade provocada pelas políticas neoliberais.
A postura do PSD e do CDS é bastante coerente! Aos partidos de direita apenas interessa o momento oportuno para sucederem ao PS no governo do país. Anseiam pelos dias em que possam aprofundar a política que agravou as desigualdades sociais e comprometeu o desenvolvimento do país e que contou com o seu apoio, através da viabilização do PEC 3 e o Orçamento de Estado!
O habitual discurso da responsabilidade e da maturidade não conseguirá esconder os reais motivos por que PSD e CDS não apoiam a moção de censura do Bloco de Esquerda!
Não nos espanta, portanto, que o anúncio da apresentação da moção de censura tenha provocado histeria em quem está interessado em acentuar as medidas que agravam as condições de vida da maioria dos portugueses. A imediata reacção dos colunistas de direita, que se apressaram a escrever uma panóplia de comentários acusando o BE de irresponsabilidade, falta de consistência e de seriedade, é, quanto a nós, bastante esclarecedora!
Um dos argumentos avançados por quem considera esta iniciativa irresponsável e precipitada é a defesa da estabilidade. A estabilidade de quem? Esquecem-se estes paladinos da “segurança” que, a cada dia que passa, a maioria dos portugueses se confrontam com uma crescente instabilidade provocada pelas políticas neoliberais.
A postura do PSD e do CDS é bastante coerente! Aos partidos de direita apenas interessa o momento oportuno para sucederem ao PS no governo do país. Anseiam pelos dias em que possam aprofundar a política que agravou as desigualdades sociais e comprometeu o desenvolvimento do país e que contou com o seu apoio, através da viabilização do PEC 3 e o Orçamento de Estado!
O habitual discurso da responsabilidade e da maturidade não conseguirá esconder os reais motivos por que PSD e CDS não apoiam a moção de censura do Bloco de Esquerda!