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Os/As Viseenses tiveram conhecimento, através dos órgãos de comunicação social, que o executivo camarário liderado por Fernando Ruas fez aprovar no dia 9 de Julho, por adjudicação directa, a projecção do novo Centro de Artes e Espectáculos (CAE) ao arquitecto Filipe Oliveira Dias por um valor que ultrapassa os 700 mil euros. Ficámos a saber que será construído junto à Fonte Cibernética e ao Tribunal Judicial, nos antigos terrenos da CP. Ficámos também a saber que o CAE terá um custo estimado de 12 milhões de euros e que a adjudicação da obra será lançada em Setembro.
O que não ficámos a saber é, no entanto, muito mais importante, significativo e determinante para a Cidade e o Concelho. Cinco questões que têm de ser colocadas e carecem de respostas cabais e de uma ampla discussão pública.
Comentadores encartados repetem nos últimos dias que o Parlamento teria aumentado o dinheiro do Estado para os partidos. Para mais, contando com os votos do Bloco. Nada de mais falso. Ninguém diz onde tal está escrito nem explica como. Mas não importa, já paira no ar.
Não vejo que outro nome lhe poderia dar. Uma coisa perigosamente parecida a um ser humano, uma coisa que dá festas, organiza orgias e manda num país chamado Itália. Esta coisa, esta doença, este vírus ameaça ser a causa da morte moral do país de Verdi se um vómito profundo não conseguir arrancá-la da consciência dos italianos antes que o veneno acabe por corroer-lhes as veias e destroçar o coração de uma das mais ricas culturas europeias. Os valores básicos da convivência humana são espezinhados todos os dias pelas patas viscosas da coisa Berlusconi que, entre os seus múltiplos talentos, tem uma habilidade funambulesca para abusar das palavras, pervertendo-lhes a intenção e o sentido, como é o caso do Pólo da Liberdade, que assim se chama o partido com que assaltou o poder.
Cavaquisses, Sócratisses e Samoradas Portugal precisa de jactos executivos para transporte de governantes???
Pronto! Finalmente descobrimos aquilo de que Portugal realmente precisa: uma nova frota de jactos executivos para transporte de governantes. Afinal, o que é preciso não são os 150 mil empregos que José Sócrates anda a tentar esgravatar nos desertos em que Portugal se vai transformando.
Lembram-se dos famosos “Sombras”,
aqueles animadores que seguiam e imitavam as pessoas na rua? São incómodos para
quem é seguido, engraçados para quem assiste… Há a possibilidade, por vontade
do Presidente da Câmara Fernando Ruas de colocar câmaras de vigilância pelo
centro de Viseu. A diferença é que não vamos ter “Sombras”, mas o “Big Brother”
a observar na sombra. Além disso engradado não é de certeza.
Prossegue hoje o julgamento de Fernando Ruas acusado pelo Ministério Público do crime de incitação à violência. Nesta segunda sessão do julgamento será ouvido o registo áudio da sessão da Assembleia Municipal de 26.06.2006, | onde Fernando Ruas instigou reiteradamente os presidentes de Junta a “correrem à pedrada” com os vigilantes da natureza do Ministério do Ambiente, na sequência da queixa do autarca de uma freguesia rural autuado por aqueles fiscais por ter colocado umas manilhas sem autorização.
Apesar de surpreso pela notícia do apoio de José Sócrates a Durão Barroso, o que mais me chocou não foi o facto de o Primeiro-Ministro apoiar a reeleição do actual presidente da Comissão Europeia, mas sim os argumentos nacionalistas utilizados para sustentar essa posição. Sócrates no parlamento não disse uma palavra acerca do mérito de Durão Barroso, do trabalho desenvolvido pela comissão, da capacidade de liderança, dos projectos para o futuro. Pelo contrário, defendeu-se dos ataques da oposição com um discurso patriótico do "se é português é bom", o que revela um total desrespeito pela visão supranacional que deveria orientar os discursos dos líderes europeus nas discussões acerca do projecto europeu e que é típico do provincianismo que muitas vezes caracteriza muitos dos dirigentes da pátria. Claro que também não faltaram as velhas acusações de sectarismo da esquerda, mas onde é que encaixamos então Mário Soares, José Manuel Fernandes ou Vasco Pulido Valente que condenaram em uníssono esta "saloiice" e com quem eu me vi obrigado a concordar?
No Diário de Viseu de 7 de Maio de 2009 pode ler um artigo relativo à Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência (www.marchamundialpt.org), esta organizada pelo movimento “Mundo Sem Guerras”, e citando o site oficial “Esta marcha pretende criar consciência face à perigosa situação mundial que estamos a atravessar, marcada pela elevada probabilidade de conflito nuclear, pelo armamentismo e pela violenta ocupação militar de territórios.”.
Até aqui tudo bem, espanto meu quando Emílio Rubio, coordenador da rota Galiza-Portugal, tem a infeliz declaração “O problema não está nos países que possuem armamento nuclear mas nos grupos de terroristas bem organizados” … Vamos reflectir:
Desengane-se quem pensa que GPS é apenas um acrónimo de Global Positioning System, e visa apenas o sistema de localização por satélite norte-americano.
De facto, o GPS que aqui apresentamos hoje é um sistema semelhante… com mais falhas… mas em muito semelhante, vejamos:
O presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão decidiu integrar nas comemorações oficiais do 35º aniversário do 25 de Abril, “a inauguração da requalificação do “Largo Salazar”..
Face aos protestos da URAP e das organizações locais do Bloco de Esquerda, do PCP e do PS, o autarca João Lourenço disse à comunicação social que o largo já tinha o nome do ditador e inaugurar a sua requalificação no 25 de Abril “foi uma coincidência feliz”. Se tivesse dito que se tratava apenas de uma coincidência já seria grave; mas “feliz coincidência”?... O homem diz que não é admirador do Salazar, mas depois tem um “lapsus linguae” e foge-lhe o sentimento para a boca.
A discussão não é recente, já tem uns anos, recordemos que esta
forçou várias forças políticas a apoiar os anseios da população, seja
através das suas Juventudes Partidárias, dos seus deputados eleitos
pelo círculo eleitoral de Viseu, através de fracos projectos de lei ou até promessas de governo. Em
nada adiantou o falso consenso, pois as promessas caíram, e os
interesses privados levaram a melhor. Está na altura de por o tema em
cima da mesa mais uma vez!
Nos últimos quinze dias muito se falou da
“coragem” do bispo de Viseu. Eu próprio tive oportunidade, no debate sobre
Violência Doméstica organizado pela Assembleia Municipal de Viseu, no dia 30 de
Março, de saudar o bispo Ilídio Leandro pelo “passo em frente” que representou
a sua demarcação da posição do Papa Bento XVI , ao afirmar que o uso do
preservativo, por parte de uma pessoa infectada pelo vírus da SIDA, “não
somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório”. Ora, para
proferir tal afirmação não é preciso ser corajoso (o falecido bispo António
Monteiro já dissera algo semelhante), mas apenas possuir um mínimo de
humanidade, bondade e sensatez. E o bispo de Viseu já demonstrou, no passado, que
merece o nosso respeito. Esteve ao lado dos ex-trabalhadores da ENU dando razão
às suas reivindicações; num debate sobre o referendo do aborto afirmou que se
estivesse apenas em causa a mulher não ser penalizada votaria a favor da
despenalização (por acaso era precisamente isso que estava em causa, pelo que o
povo português votou maioritariamente a favor); e, no debate sobre Violência
Doméstica, voltou a surpreender ao defender o divórcio em casos de violência conjugal
ou sempre que “o casal não consegue viver no amor”, nem recomeçar uma
experiência falhada.
A estratégia de vitimização e perseguição levada a cabo por José Sócrates ultrapassou ontem o ridículo e começa a prefigurar-se mais como uma patologia do foro psicológico ou psiquiátrico do que com meras características comportamentais. Isto a propósito da sua mais recente e descabida afirmação de que «O sindicalismo livre de tutelas partidárias serve os interesses de Portugal». A frase em si até é legítima, agora quando vem da boca de um Primeiro-Ministro que discursa exactamente no Congresso da Tendência Sindical Socialista, afecto à UGT que é liderada por João Proença, um alto dirigente socialista, configura em si a ideia de que José Sócrates está a ultrapassar os limites do razoável e só não dá vontade de rir porque creio veemente que o próprio o disse com toda a convicção e sinceridade, não se dando sequer conta do caricato quixotesco da situação.
Medida Solar Térmico 2009 – Ministério da Economia e Inovação Critérios para Atribuição do subsídio do Estado Para aquisição de sistemas solares para aquecimento de águas COMENTÁRIO
O Dec. – Lei 80/2006 de 04 de Abril, cria a obrigatoriedade de utilização de painéis solares, mais ropriamente de sistemas de aproveitamento e captação de Energia Solar, para aquecimento de água para consumo doméstico. Nele é dito, pág. 2469, que: “a brigatoriedade de instalação de painéis solares ……abre um amplo mercado para o desenvolvimento da energia solar renovável”. (O que deverá ser lido como, desenvolvimento do aproveitamento….uma vez que a E. Solar já existe há alguns anos….)….. No parágrafo seguinte: “A indústria tem uma nova oportunidade de desenvolvimento na produção de painéis, contadores (?) e outros acessórios.
Um novo sector de serviços tem condições para emergir……”. “Espera – se que este desenvolvimento da indústria e dos serviços crie nos próximos anos alguns milhares, (o negrito sublinhado é de minha autoria), de novos empregos qualificados.”
Entretanto são editadas brochuras publicitárias das boas intenções Governamentais, sob uma multiplicidade de siglas, como é costume, e que ninguém entende, como também é costume, onde se anunciam todas estas medidas já referidas e que poderão conferir pelo extracto que faço do Dec. – Lei 80/2006.
O INETI – Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inovação, IP,desenvolve ensaios e certificações de uma quantidade substancial de painéis solares que buscam o seu lugar no mercado, cumprindo para isso asexigências legais. Promove cursos para Instaladores de Sistemas Solares Térmicos e………………….para PROJECTISTAS. Curiosamente estes últimos são votados ao abandono e dispensados, no mesmo Dec. – Lei 80/2006, sendo substituídos pela simples utilização de um
programa de cálculo, curiosamente da autoria do INETI, belíssimo, mas que não funciona em auto-gestão. É preciso saber lidar com ele, e saber muito.
Portanto, canalizadores instruídos para executarem instalações projectadas pelo programa “auto-suficiente” do INETI, passaram a ser a única peça fundamental e, imprescindível, para o cumprimentos de normas e procedimentos técnicos, emanados de investigadores altamente qualificados.
Curioso que haja tanta preocupação com o trabalho manual, (sem desprimor), nenhuma com o trabalho intelectual e técnico dos Projectistas.
Ouso levar ao Vosso conhecimento algumas
inverdades sobre o subsídio estatal à aquisição de Sistemas Solares para
aquecimento de água para consumo doméstico.
Promovido
pela Câmara Municipal, o Colóquio sobre História e Cultura Judaica reuniu mais
de centena e meia de pessoas (muitas vindas de fora) no Auditório Mirita Casimiro,
no passado dia 14.
Segundo
Henrique Almeida, coordenador do Colóquio, o presidente da autarquia pediu
celeridade no processo de musealização da Sinagoga. Talvez a proximidade das
eleições autárquicas não seja alheia a tamanha urgência. Mais avisado seria,
porém, começar por fazer um levantamento mais aprofundado da herança cultural
judaica, patente, ainda hoje, na arquitectura (janelas altas, em estilo de
frestas com um ferro ao meio ao alto, de modo a que entrasse a luz, mas impedisse
conversas para a rua); na toponímia; na
música (não só nas belíssimas canções e coplas de tradição sefardita, mas
também no melodismo floreado das “Aleluias”); e na nossa própria carga genética
(um recente estudo científico internacional concluiu que 25% dos portugueses do
Norte – e 35% no Sul – têm genes judeus sefarditas, enquanto a ascendência
norte-africana é apenas de 10% e 15%, respectivamente). Desafiar os
investigadores a aprofundarem os seus estudos e a debaterem as suas ideias
antes de avançar a todo o vapor com a compra da casa da antiga Papelaria Dias,
onde Isabel Monteiro situou a sinagoga de Viseu, teria sido mais prudente.
Primeiro
foi o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) a ameaçar com o apelo
ao voto contra os partidos que defendem o casamento entre pessoas do mesmo sexo”.
No dia seguinte, a CEP, em comunicado, esclareceu que a Igreja não se move
contra qualquer partido com um ideário divergente ou oposto”, mas a ameaça
velada ficou a pairar, apesar do presidente do CEP, o arcebispo Jaime Ortiga,
ter admitido, há meses, que esta questão dos casamentos gay iria avançar, “com
ou sem a oposição da Igreja católica”. Ou melhor, a oposição da hierarquia, já
que vários católicos de base, como o Grupo Homossexual Católico Rumos Novos,
aprovam esta proposta que José Sócrates integrou na sua moção apresentada ao
Congresso do PS (curiosamente há três ou quatro meses o PS votou contra
projectos-lei de igual sentido apresentadas no Parlamento pelo Bloco de
Esquerda e pelos Verdes).
Por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Mulher, | não podemos deixar de relevar que, decorridos quase dois séculos da histórica jornada de luta das operárias de Nova Iorque, estamos, ainda longe, de ver consagrada a igualdade de direitos, sendo que as mulheres continuam a ser as principais vítimas do neo-liberalismo e do conservadorismo, a nível laboral e social.
No que concerne à questão que me é colocada, não me ocorre alguma situação em que o facto de eu ser mulher tenha limitado, significativamente, a minha actividade. No entanto, são inúmeros os momentos em que me sinto revoltada quando os estereótipos ligados ao género estão presentes em apreciações/ decisões sobre a actividade política ou o exercício de cargos públicos por mulheres. Não posso deixar, também, de enfatizar que a segunda jornada de trabalho– os cuidados dos filhos, dos idosos e as tarefas domésticas - afecta, sobretudo, as mulheres, obviando a que pessoas com grande capacidade exerçam cargos públicos, em prejuízo da sua realização pessoal e do País.
Maria Graça Pinto
Deputada do Boclo de Esquerda na Assembleia Municipal
in Jornal do Centro ed. 363, 27 de Fevereiro de 2009
"Caras e Caros, o Eng. José Sócrates vai estar em viseu no próximo dia 9, segunda-feira, às 21 horas no salão do Expocenter (Day After). Todos os militantes e simpatizantes do PS estão convidados a estar presentes e dar um apoio ao Secretário-Geral do PS. A sua presença é importante. José Sócrates precisa do seu apoio, Portugal precisa de José Sócrates e do PS. O presidente PS/Viseu". Começava assim o email com que o PS Viseu me convidou para ir à festa que estavam a organizar para a visita do José Sócrates à cidade.
Convite estranho! Não sou militante, nem nunca fui. Também não simpatizo com este PS e muito menos com o seu engenheiro.
A construção do futuro Matadouro Regional de Viseu está novamente ameaçada. O Quadro de Referência Estratégico Nacional não vai financiar a construção do novo empreendimento.
Tive curiosidade em me "agarrar" à televisão no domingo e na segunda-feira, para ver a serie de dois episódios da SIC sobre a "Vida Privada de Salazar". Uma desilusão!