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Onde estão os candeeiros do Mestre Malho? |
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19-Set-2011 |
O deputado municipal do Bloco de Esquerda, em Fevereiro deste ano, questionou a Câmara sobre o paradeiro dos candeeiros de ferro forjado da autoria de Mestre Arnaldo Malho, o poeta do ferro, como lhe chamou Aquilino Ribeiro, tendo o presidente da autarquia respondido que estavam espalhados pelo centro histórico e na Santa Cristina . O deputado municipal do BE, Carlos Vieira, ficou atónito com tal resposta, mas teve de esperar pela Assembleia Municipal de 27 de Junho para tentar esclarecer o executivo de que não estavam a falar da mesma coisa (devia estar a falar dos candeeiros da escola de Meste Malho que a autarquia também retirou da Rua Direita e do Largo D. Duarte, embora tenha deixado alguns exemplares noutras ruelas do centro histórico e apresentou fotografias dos candeeiros em causa, retirados há três anos, de que não restam um único exemplar na cidade.
Fernando Ruas voltou a dar a mesma resposta e, depois do nosso deputado
ter insistido de que não estavam a falar da mesma coisa, lamentando que
Fernando Ruas não tenha conhecimento do património da cidade, ao fim de
mais de vinte anos de mandatos, o presidente da Câmara leu a seguinte
resposta (provável relatório dos serviços respectivos): "Os candeeiros
levantados nalgumas artérias foram distribuídos pela zona histórica e
parque de Santa Cristina. Em armazém estão a recuperar 14 do Mestre
Malho e 5 do outro artista, incluindo os já designados. Encontram-se em
armazém 51 candeeiros. sendo o último colocado na Quelha da Rua do
Bispo, em Março". Misturar candeeiros sem qualquer valor artístico com
os de Mestre Malho só serve para confundir, mas a resposta de Fernando
Ruas ao Diário de Viseu de 4.07.2011 é clara: "grande parte dos
candeeiros estão guardados em armazém onde se está a proceder à
recuperação. A autarquia tem procedido à sua recolocação na parte mais
antiga da cidade". Ora isto é mentira: não existe nenhum candeeiro de
Mestre Malho na cidade. Os últimos estavam na fachada da Igreja da
Misericórdia e também foram retirados aquando das obras de
requalificação. Esperemos que não tenham sido deixados para o
empreiteiro como "lixo de obra" como parece ter acontecido com os
portões de ferro forjado do antigo Mercado 2 de Maio, aquando das obras
de requalificação daquela Praça. Lembramos que os candeeiros de ferro
fundido estilo Arte Nova, da Rua do Comércio, o estilo arquitectónico
dos mais belos prédios daquela artéria, também desapareceram, apesar da
denúncia da Associação Olho Vivo.
Candeeiros Ferro Fundido de Estilo Arte Nova
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