Home arrow Notícias arrow Louçã diz qual é a prioridade do Bloco para o Orçamento 2009
Menu
Home
Notícias
Documentos
Agenda
Jovens
Comunidade
Opinião
Vídeos - Documentários
Foto Galeria
Dossiers
SCUT's
Universidade de Viseu
Serviço Finanças 2
Minas da Urgeiriça
Jornadas Parlamentares
Newsletter






a_tuabeira.gif 
     Car@ leit@r esta é uma
     secção sua.
     Uma secção onde serão
     publicadas as opiniões
     que nos enviarem com
     esse fim.
     Os textos deverão ser
     enviados para o e-mail:
      Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail
     Não podemos publicar
     textos não assinados
     ou insultuosos.
adere.gif
Assina/segue-nos no:


Recebe automaticamente por email as novas notícias:


Insere o teu email


twitter-birds.png

Add to Google Reader or Homepage 

Outros

 

Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça

Louçã diz qual é a prioridade do Bloco para o Orçamento 2009 PDF Imprimir e-mail
15-Out-2008
francisco_louca.jpgNum artigo que aqui reproduzimos, Francisco Louçã diz qual é a prioridade das propostas do Bloco de Esquerda no debate orçamental que agora começa: "recompor a economia que proteja as pessoas, ou seja, criar emprego, recuperar os salários e baixar os juros".

 


As prioridades claras devem ser emprego, salário e juros mais baixos
 
Francisco Louçã
 
Portugal vive uma crise antiga: a de um país dependente, endividado, cuja burguesia vive do subsídio do Estado, da especulação financeira e da exploração do trabalho barato e desqualificado.
 
E agora vive, como todo o mundo, uma crise nova, a explosão da bolha especulativa que ameaça transformar-se em recessão. Os abusos da banca atingiram proporções astronómicas: nos Estados Unidos, entre 2003 e 2007 os principais executivos levaram para casa 750 mil milhões de euros, diz o New York Times – mais do que agora vai ser usado para salvar os bancos americanos. Em Portugal, no BCP o que se passou foi igual. Ora, o perigo deste sistema de especulação desbragada é que contamina a economia e provoca desemprego.
 
Assim, ouvir o primeiro-ministro congratular-se com a previsão de um crescimento de 0,1% no próximo ano, considerando que os outros países estão pior, é um retrato implacável da incapacidade das políticas que nos têm governado.
 
Perante a crise antiga como perante a nova crise, o governo arregaçou as mangas e acudiu com galhardia às suas prioridades: salvar os bancos que perderam fortunas na especulação, e para isso garantir 10% do PIB em avales, quando há pouco usava a restrição orçamental para abater as pensões futuras ou para encerrar urgências e maternidades. Esse caminho do ataque à vida das pessoas é errado e injusto.
 
Por isso, o Orçamento para 2009 deve responder a prioridades e mudar de política.
 
Para o Bloco de Esquerda, só há uma prioridade: recompor a economia que proteja as pessoas, ou seja, criar emprego, recuperar os salários e baixar os juros.
 
José Sócrates chega ao seu derradeiro Orçamento do mandato com mais desempregados do que quando tomou posse. E, no último ano, a situação ainda pode piorar. Criar emprego efectivo é o único critério de uma boa economia. Se o Orçamento falhar nesta política, é o governo que falha.
 
O mesmo se aplica aos juros. Depois de ter baixado a taxa de referência, o Euribor tem descido pouco e mantém-se a níveis inaceitáveis. Por isso, o governo – como os outros governos europeus – deve determinar a fixação do juro admissível, para reduzir o impacto sobre as pessoas mais endividadas. Não é aceitável que o Estado se endivide para suportar os bancos, a juro baixo, e que não lhes imponha a contrapartida de baixarem o juro para as pessoas.
 
São essas as prioridades para o Bloco de Esquerda.
 
< Artigo anterior   Artigo seguinte >
© 2024 Bloco de Esquerda - Distrito de Viseu
Joomla! is Free Software released under the GNU/GPL License.