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Fábrica de Mangualde da PSA Citroën suspende produção por dez dias PDF Imprimir e-mail
21-Nov-2008

citroenmangualde.jpg

 Depois de a Renault de Cacia e de a Autoeuropa, em Palmela, terem suspendido a produção, a unidade da PSA Citroën suspende produção por dez dias.

"Citroën, em Mangualde, está a seguir o mesmo caminho. A fábrica anunciou ontem que vai parar a actividade durante dez dias em Dezembro.

O director-geral da unidade de Mangualde da PSA Citroën, Juan Muñoz Codina, afirmou que a "baixa de dois dígitos [da procura] nos mercados automóvel da Alemanha, Itália e Espanha", que caiu 40 por cento, está a tornar difícil manter os actuais níveis de produção. "Compromete-se assim toda a organização da produção com base nos pedidos de carros", esclareceu o responsável.

A PSA Citroën junta-se assim à Renault e à Autoeuropa, que também estão com a produção suspensa. A unidade de Cacia da Renault vai manter-se encerrada até Dezembro, depois de a fabricante francesa ter anunciado que iria cortar a produção em 25 por cento em todo o mundo no quarto trimestre do ano. A paragem na Autoeuropa estende-se até sexta-feira e está prevista uma nova pausa entre os dias 11 e 17 de Dezembro.

Em todas as construtoras automóvel, a causa para o corte na produção é a mesma: a necessidade de fazer face à quebra nas vendas e de ajustar a produção para garantir a produtividade das fábricas. Para já, só a unidade fabril da Toyota Caetano Portugal, em Ovar, consegue escapar à crise e até prevê terminar o ano com um acréscimo de 20 por cento da produção.

Mas não é só ao nível do fabrico de automóveis que a crise se faz sentir. As fábricas de componentes para o sector e os stands de vendas de automóveis também estão a ser penalizadas. A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) afirmou ontem que a redução do volume de encomendas das suas associadas subiu para os 40 por cento, mais dez por cento do estimado em Outubro. A associação antevê o encerramento de algumas empresas e prevê que cerca de 12 mil pessoas tenham os seus postos de trabalho em risco. Nos stands as quebras nas vendas variam entre os 20 e os 50 por cento. Os vendedores atribuem o agravamento da situação à falta de crédito.

A Associação Nacional das Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA) pediu ontem a imediata suspensão do aumento do Imposto Sobre Veículos (IVS), previsto no Orçamento do Estado para 2009, sob pena de se agravar ainda mais a situação do sector em Portugal. Para o secretário-geral da ANECRA, Jorge Neves da Silva, "tem que se adiar a aplicação destas medidas e acabar com o IVA sobre o ISV", criando ao mesmo tempo benefícios para a indústria e comércio automóvel, "sob a forma de crédito ao investimento e à tesouraria".

A situação em que sector automóvel se encontra levou o ministro da Economia, Manuel Pinho, a convocar uma reunião, no final da semana, com fabricantes de automóveis e componentes para analisar o futuro do sector. "

in Publico.pt , 20.11.2008


 

"A fábrica PSA Citroën, em Mangualde, vai suspender a produção de 10 de Dezembro a 5 de Janeiro, aproveitando o período de férias de Natal. A quebra na procura no seguimento da crise internacional é a razão apontada pelos responsáveis pela fábrica para interromper a produção.

A medida para diminuir a produção foi anunciada pelos administradores da empresa há quatro dias e irá afectar todos os funcionários. O salário será pago na totalidade aos funcionários que acordaram com a empresa uma bolsa de horas

De acordo com o representante dos trabalhadores da PSA Citroën, Jorge Abreu, os trabalhadores ficam dez dias em casa e "quando a empresa necessitar os trabalhadores têm de ir trabalhar, seja fim-de-semana ou feriado".

Jorge Abreu afirma que os funcionários foram apanhados de surpresa e que se trata de "uma medida cruel". "Uma bolsa de horas tem sempre cedências de ambas as partes, mas esta penaliza os trabalhadores, porque ninguém garante que depois de Janeiro a empresa continue a operar em Portugal. Esta bolsa de horas não foi negociada", refere o representante dos trabalhadores.

Para o funcionário, é "um contra-senso" suspender a produção durante 10 dias mas "convocar aos trabalhadores que trabalhem no dia 1 de Dezembro, feriado nacional, para produzirem mais de 300 carros".

Jorge Silva entende que a empresa irá "aproveitar-se da fragilidade do mercado para convocar os trabalhadores quando bem entender"

A fábrica da PSA Citroën produz cerca de 300 carros por dia e opera com três turnos. "Até hoje não houve qualquer alteração na produção

Os funcionários receiam que a redução na produção leve ao despedimentos de funcionários e ao corte de um dos turnos.

Os funcionários dizem "viver uma situação caótica" e uma "preocupação constante", por não terem garantias em relação à manutenção da empresa em Portugal. "


In Jornal do Centro , ed. 349, 21 de Novembro de 2008
          
   

 
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