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Crise poderá ser oportunidade para travar desertificação rural PDF Imprimir e-mail
06-Fev-2009
agricultura.jpegUm mundo de oportunidades ou a crise afecta também a agricultura? Esta é a questão que se coloca, numa altura em que Governo e associações discutem políticas sobre o sector. Os fundos comunitários poderão ser uma tábua de salvação, mas evitar o abandono do mundo rural cabe aos empreendedores que se devem modernizar e acompanhar as novas realidades. Para alguns especialistas, esta é a altura certa para aproveitar dar a volta à crise e criar janelas de oportunidades. Foi o que fez uma mulher agricultora que, teimando em manter-se junto à terra que a viu nascer, resolveu aplicar as suas forças num projecto que quer venha a ser a sua sobrevivência e das característocas do mundo rural. Uma vontade que, contudo, não parece existir nos jovens empresários, já que Portugal é o país com a agricultura mais envelhecida.

O Director Regional da Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) afirmou que o período de crise internacional poderá ser uma oportunidade para travar a desertificação rural e de promover iniciativas empresariais.
"Haver êxodo rural é também uma fonte de oportunidades para quem tem estratégia, para gerar escala", afirmou Rui Moreira, frisando que o abandono das terras poderá permitir criar empresas rurais rentáveis.
No entendimento do responsável, a Região Centro padece de um "problema estrutural que vai sendo adiado, que é o que fazer com a terra".
As reduzidas dimensões da propriedade exigem um novo emparcelamento, que não deverá passar sempre pela intervenção do Estado, mas também da iniciativa das actividades económicas, explicou o director da DRAPC.
"Confunde-se agricultura de subsistência com actividade empresarial", observou, acrescentando que poucos são os núcleos empresariais que entendem a actividade agrícola como actividade empresarial, quando há alguns sectores, como a floresta, mais rentáveis que outras consideradas como tal.
Rui Moreira realçou que Portugal gasta diariamente 50 milhões de euros no estrangeiro só com a importação de produtos alimentares, e "ninguém pode andar diariamente a tomar o pequeno-almoço fora, a almoçar fora, e a jantar fora".
Na sua perspectiva, esta situação não é sustentável, e desafia e cria oportunidades à iniciativa nacional, e apela a uma alteração do olhar sobre a agricultura.
Também o presidente do Conselho Empresarial do Centro, Almeida Henriques, expressa a opinião de que a crise mundial poderá ser uma oportunidade para as iniciativas empresariais, nomeadamente no sector da agricultura.
"Quem sair desta crise sai reforçado. Não se ganha dinheiro virtual, ganha-se na agricultura, na indústria extractiva, na indústria transformadora. Ganha-se onde se acrescenta valor. Volta a oportunidade de recentrar a atenção" nesses sectores, acrescentou.
Almeida Henriques defendeu também o desenvolvimento de uma consciência cívica que leve a optar por produtos nacionais, no sentido de contribuir para a recuperação da indústria portuguesa. Sugeriu ainda a criação de sectores específicos para a sua venda nos supermercados.
Na óptica do responsável máximo do Conselho Empresarial do Centro, para travar a desertificação do interior torna-se necessário criar nichos de empresas em cada município, capazes de estimular iniciativas empresariais, mesmo as de pequena escala, e difundir clubes de micro-crédito para as ajudar a surgir.
"Não é possível fixar pessoas sem haver dinâmica empresarial. Não há receitas mágicas, mas uma coisa pode ajudar, que é a concertação de pessoas e a difusão de boas práticas", considerou Almeida Henriques. 

  in Diario de Viseu de Segunda-feira, 2 de Fevereiro 2009
 
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