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CONTRA AS PORTAGENS NA A25, MARCHAR, MARCHAR! PDF Imprimir e-mail
08-Fev-2010

 Opinião

Texto de Carlos Vieira

a25.jpgO Orçamento de Estado para 2010 foi concebido para ser ungido pelas agências de “rating” (opiniões sobre riscos de créditos) internacionais, preocupadas que estão com a possibilidade de Portugal seguir o exemplo da Grécia, considerada como correndo “risco de solvência a longo prazo”. Curiosamente, a Grécia congelou os salários da função pública apenas a quem recebesse acima dos 2.000 euros. A redução dos salários  dos funcionários públicos, que desde o ano 2000 já perderam uma media de 6% nas suas remunerações, induzirá uma contenção salarial generalizada. Como disse Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP: “A negociação com a direita só podia dar nisto: uma convergência de políticas que só apertam o cinto ao povo e uma pretensa recuperação económica que só vai servir para aumentar o lucro de accionistas, sem ter efeitos sobre o emprego”.

 Este Orçamento de Estado revela que o Governo admite vir a cobrar portagens nas auto-estradas SCUT (sem custos para o utilizador), para além das situadas exclusivamente no litoral,  que o ministro das Obras Públicas já tinha dado como certas, prevendo-se que também a A25 (SCUT da Beira Litoral e Alta) venha a ser portajada.
 Para que a memória não me traísse, compulsei os arquivos do jornal Via Rápida, onde descobri, na edição de 13.10.2005, a reportagem sobre a inauguração do lanço da A25 entre Albergaria e Boaldeia, donde respiguei o seguinte trecho do discurso de José Sócrates:
 “Este é sobretudo um investimento que poupa vidas e que combate, de forma visível e invisível, a sinistralidade (...) É uma aposta na coesão territorial e, consequentemente, na solidariedade nacional”. “A A25 só terá portagens quando o rendimento per capita desta região estiver ao nível da média nacional”.
 Ora, se em Janeiro daquele ano de  2005,  um estudo encomendado pelo Ministério da Segurança Social, da Família e da Criança, baseado em 25 indicadores, tais como taxa de analfabetismo, níveis de escolarização, desemprego, condições de habitação, valor médio das pensões, IRS “per capita” ou índice de poder de compra, apontava a região Dão-Lafões, juntamente com a de Trás-os-Montes e a do Baixo Alentejo, como estando em risco de “morte social”, a verdade é que os dados do Instituto Nacional de Estatística provam que a situação tem vindo a piorar. Assim, no Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, com dados de 2007,  Viseu situa-se na 59º posição quando em 2005 ocupava a 55ª, sendo a terceira pior capital de distrito do Continente, apenas à frente da Guarda (muito ligeiramente) e de  Viana do Castelo e atrás de cidades como Bragança, Castelo Branco, Vila Real, Portalegre, Beja e Évora.
 Este estudo vem provar que a região Dão-Lafões está 28,8% abaixo da média nacional de poder de compra, portanto, muito longe de cumprir as condições que Sócrates estipulou para portajar a auto-estrada A25.
 Se o governo avançasse com as portagens na A25 estaria a agravar as assimetrias territoriais e a prejudicar seriamente a economia da nossa região, na medida em que a EN16 não pode ser considerada uma alternativa decente. Mesmo a eventual isenção do pagamento de portagens para as populações locais, não evitaria o impacto negativo que as portagens teriam no turismo da região Dão-Lafões. E se esta evolução negativa da nossa região e do nosso concelho se deve, em grande parte, à falta de visão estratégica dos nossos autarcas, incapazes de implementar políticas locais de desenvolvimento sustentado que  fixem empresas e recursos humanos, também não deixa de ser fruto das políticas erradas com que os sucessivos governos do PS e do PSD (com ou sem o CDS) têm conduzido o país a um verdadeiro “interioricídio”.

 
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