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TERRA ENVENENADA... REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL EFECTIVA PARA QUANDO? PDF Imprimir e-mail
15-Dez-2007
minasurgeirica1.jpg As minas fecharam em finais da década de 90. Os homens e as mulheres que deram vida à empresa partiram. Ficaram as instalações e os escombros radioactivos que fazem temer pela vida dos que trabalharam e vivem nas antigas aldeias mineiras. Mauro Figueiredo nasceu e cresceu na vila de Canas de Senhorim, paredes-meias com a Urgeiriça: uma aldeia que foi construída para albergar os que vinham de fora para trabalhar na extracção do urânio... Em pequeno, Mauro brincava com os canos que transportavam os restos do minério lixiviado e que ia ser depositado na escombreira. Nunca pensou que os locais que ainda hoje fazem parte do seu imaginário de infância, fossem hoje o seu maior problema.
Em finais da década de 90, Mauro decidiu comprar o antigo moinho das minas. Adquiriu-o à ENU com ideia de construir a casa de família. Casara há pouco tempo. Na altura tinha já uma filha. Hoje tem duas. Há três anos, e depois de gastar todas as suas poupanças na recuperação do moinho, Mauro descobriu que existiam níveis de radão (um gás radioactivo muito perigoso) na sua casa, várias vezes superiores aos máximos recomendados pela Comunidade Europeia. A explicação para tanta radioactividade terá sido o facto do moinho ter sido construído com escórias de urânio, trazido das jazidas. O caso de Mauro não é único... Na altura em que as minas estavam em plena laboração construíram-se muitas casas e estradas por toda a Beira com restos da exploração do urânio. Requalificar as antigas aldeias mineiras é o que recomenda os Institutos de Tecnologia Nuclear e Ricardo Jorge, num estudo que demorou três anos a realizar e que foi concluído este ano. No documento, o Governo é aconselhado a tratar os milhares de toneladas de escombros radioactivos que estão espalhados pelas 61 antigas minas. Neste momento apenas uma das minas está a ser requalificada. E quem vive nas antigas aldeias mineiras teme que a contaminação continue a ameaçar a vida naquelas paragens, sem que nada se faça.

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