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Manif junta mais de 300 mil em Lisboa |
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01-Jun-2010 |
Quando a primeira linha da manifestação chegou à Praça dos
Restauradores, a organização informou que a coluna dos funcionários
públicos estava ainda a entrar na manifestação antes do Parque Eduardo
VII.
Em declarações ao esquerda.net, que transmitiu em directo a
manifestação, Carvalho da Silva manifestou "grande satisfação" com a
adesão a este protesto geral e afirmou que a partir deste protesto
geral, "a CGTP está preparada para apoiar todas as formas de luta".
Vê aqui Slidshoew de fotografias da manifestação.
"Participaram nesta manifestação mais de 300 mil pessoas. Os
trabalhadores e o povo português estão de parabéns", disse o secretário
geral da CGTP já no discurso de encerramento, com a Avenida da Liberdade
cheia e o fim da manifestação ainda antes do Marquês de Pombal.
"Os salários pagos à entrada do mercado de trabalho diminuíram 30 a
40% em relação a 2005. Isto é inqualificável, é um atentado à juventude e
uma das armas que o neoliberalismo tem usado para atingir os seus
objectivos: destruir a solidariedade entre gerações", afirmou o líder
sindical.
Carvalho da Silva criticou também o cancelamento pelo governo das
medidas de protecção aos desempregados, antes aprovadas para responder à
crise. "Então a crise não está aí, com tendência a agravar-se? Que
cinismo é este, quando se reduz o subsídio de desemprego, sabendo eles
que mais de 50% dos desempregados têm como subsídio até 419 euros e três
quartos dos desempregados recebem até 428 euros. Afinal, quem são os
privilegiados?".
O líder da CGTP prometeu lutar "pelo fim dos paraísos fiscais e pela
tributação das grandes fortunas". "Vamos ampliar e diversificar a luta
social em Portugal" com o "compromisso de apoiar todas as formas de luta
que forem necessárias", consoante a avaliação da evolução da situação
económica e política do país. "Não excluímos nenhuma forma de luta",
concluíu Carvalho da Silva.
Francisco Louçã também esteve presente na manifestação e explicou
algumas das razões para dar força a este protesto. “Quando há crise o
Governo retira medidas, como por exemplo na quinta feira, quando retirou
medidas de apoio a 187 mil desempregados”, recordou o dirigente
bloquista. “Mas na sexta feira decidiu aumentar o apoio ao sistema
financeiro que tem estrangulado a economia com juros altíssimos para as
pessoas”, acrescentou.
Para Louçã, o Governo “beneficia e premeia a especulação, prejudica
os desempregados” e “por isso é tão importante que a CGTP tenha
organizado esta manifestação, para as pessoas dizerem de sua justiça” e
protestarem contra a aliança “Passos Coelho - Sócrates” que são
“irresponsáveis”.
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