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A SOCIEDADE E A LIBERALIZAÇÃO DAS DROGAS LEVES PDF Imprimir e-mail
24-Jan-2008
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Eduardo Marques - Lamego

Actualmente um dos temas que mais se discute na sociedade em que vivemos é a liberalização das drogas leves e também o seu consumo. Cada vez é mais corrente ouvir pessoas de todas as idades, em particular os jovens, a falar acerca desta temática: de um lado encontramos os defensores de uma sociedade livre de escolher, do outro lado visões algo conservadoras que sustentam a opinião de que é mais simples proibir a explicar, consciencializar e alertar os potenciais consumidores (e falo maioritariamente pelos jovens) para os efeitos nocivos para a saúde que estas substâncias podem provocar a médio e longo prazo. Ainda existe outro grupo: o dos infundados. Aquele grupo de pessoas que são inertes, indiferentes a esta discussão porque julgam que os problemas da sociedade não são da preocupação de todos ou ainda por falta (voluntária ou involuntária) de informação.

Eu não sou indiferente. Tenho uma opinião que certamente desagrada aos mais conservadores. Assumo-me a favor da liberalização das drogas leves. O que não significa que algum dia vá consumir. Simplesmente julgo que o melhor não é esconder e censurar mas sim sermos livres para escolher, mediante a informação de que dispomos.

E porquê? Julgo que proibir não é solução. Não é solução para os problemas do mundo, não é solução para a sociedade, não é solução para o país! Parece que no Século XXI ainda existem assuntos tabus, porque de certa forma fala-se, discute-se e ouvem-se palpites de certas pessoas ainda numa perspectiva retrógrada. E o problema é que não são tabus na perspectiva de não se falar... mas na perspectiva de que é mais fácil proibir, negar, fazer oposição a um conjunto de ideias ou medidas só porque não seria acertado ou até mesmo conveniente que, por exemplo, as drogas leves fossem aceites no seio do povo português. Seguindo esses princípios a sociedade não evoluiria e sendo assim estaríamos a caminhar para um retrocesso grotesco ao nível da liberdade dos cidadãos. E será que isso não está a acontecer mesmo?

Actualmente proíbe-se porque se pensa que é o melhor, pois explicar aos jovens os perigos destas dependências e colocar nas suas mãos o benefício de decidir é mais complicado. Proíbe-se porque sim! E isso a meu ver ainda tem consequências mais negativas, dado que os jovens muitas vezes são atraídos é pelo que é novo, diferente, mas também pelo risco, pela aventura, pelo que é proibido. Como diz a sabedoria popular: "O fruto proibido é o mais apetecido".

Está comprovado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que algumas drogas leves como a cannabis causam menos dependência física que o álcool ou o tabaco, que geralmente são aceites pela sociedade. Mas é obvio que também poderão existir casos de forte dependência das drogas leves, como também acontece com a maior parte dos fumadores e com os alcoólicos. Por isso, considero que existe bastante hipocrisia por parte de pessoas que se dizem respeitáveis e moralistas que ao aceitar algumas fontes de dependência e a indeferir outras. Geralmente utilizam argumentos infundados como a dependência psicológica. Dizem que é maior no caso das ditas drogas leves (que não são aceites) e o tabaco e o álcool. Pois nesse aspecto sou bastante crítico. Defendo que a dependência psicológica começa antes do indivíduo experimentar.

Mas a hipocrisia de que falava não me espanta. O negócio ilegal da droga rende milhões em todo o mundo. Se a venda e consumo de drogas leves fossem democratizados e liberalizados, esse comércio não renderia tanto aos mais poderosos e principalmente às grandes organizações criminosas internacionais intimamente ligadas à máfia que lideram e monopolizam o mercado em termos de por exemplo estupefacientes. Como as drogas leves são proibidas, o consumidor fica nas mãos de criminosos, de gente sem escrúpulos que vai introduzindo drogas mais pesadas e maltratando um consumidor que possivelmente se drogas como a cannabis fossem de venda livre não passaria disso.

Não vale a pena dizer que não, só porque não. Há que educar!

Deixem-nos escolher!

 
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