Home arrow Notícias arrow Bloco apresenta plano financeiro para sair da recessão
Menu
Home
Notícias
Documentos
Agenda
Jovens
Comunidade
Opinião
Vídeos - Documentários
Foto Galeria
Dossiers
SCUT's
Universidade de Viseu
Serviço Finanças 2
Minas da Urgeiriça
Jornadas Parlamentares
Newsletter






a_tuabeira.gif 
     Car@ leit@r esta é uma
     secção sua.
     Uma secção onde serão
     publicadas as opiniões
     que nos enviarem com
     esse fim.
     Os textos deverão ser
     enviados para o e-mail:
      Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail
     Não podemos publicar
     textos não assinados
     ou insultuosos.
adere.gif
Assina/segue-nos no:


Recebe automaticamente por email as novas notícias:


Insere o teu email


twitter-birds.png

Add to Google Reader or Homepage 

Outros

 

Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça

Bloco apresenta plano financeiro para sair da recessão PDF Imprimir e-mail
04-Out-2010
Francisco Louçã adverte que as contas do governo estão "marteladas" para ocultar o escândalo do BPN, e que Portugal pode entrar numa situação semelhante à da Irlanda.
 
Em conferência de imprensa este domingo, Francisco Louçã apresentou as linhas gerais da “alternativa detalhada” que o Bloco apresentará nas suas jornadas parlamentares a realizar em 18 e 19 de Outubro, imediatamente nos dias seguintes à apresentação da proposta de OE 2011 do governo.

O seguinte quadro resume os objectivos da proposta do Bloco:
plano2.jpgOs princípios desse plano financeiro para sair da recessão são os seguintes:

Na redução da despesa:

- eliminação dos benefícios fiscais aos PPR, em IRC e IRS, 100M

- eliminação dos benefícios fiscais aos seguros de saúde, quando se trate de actos médicos assegurados pelo SNS, 100 milhões

- alteração do artigo 92 do IRC, impondo um mínimo de 90% para o pagamento do imposto, considerando os benefícios fiscais e anulando taxas especiais e liberatórias, 1000 milhões

- escolha pelo doente da embalagem do medicamento, 200 milhões para as famílias e 80 para o Estado

- corte nas consultorias jurídicas e outra assistência, 670 milhõesaplicação do princípio do englobamento dos rendimentos, para equidade fiscal, 500 milhõescorte em institutos, empresas municipais e outras, 700 milhões

No aumento da receita:

- Taxa sobre as mais valias a SCR, SGPS etc, 200 milhões

- Taxa sobre transferências para offshores, 750 milhões

- Pagamento pela PT de impostos sobre a mais valia da operação Brasil, 1000 milhões

O coordenador do loco de Esquerda mostrou as grandes diferenças que há entre a alternativa do Bloco e a proposta do governo:

O do Governo é recessivo: reduz rendimentos e despesas sociais, e portanto atinge imediatamente a procura interna. A economia portuguesa estará pior depois destas medidas.

O do Bloco promove uma resposta à recessão, porque estimula o investimento ao mesmo tempo que responde à crise orçamental com medidas que protegem o salário, a procura interna e a actividade económica.

Contas do governo estão “marteladas” e ocultam o escândalo do BPN

Francisco Louça advertiu ainda que Portugal poderá enfrentar uma segunda crise em 2011, considerando que as contas do governo estão “marteladas” e ocultam “o escândalo financeiro do BPN”.

Assim, as contas nacionais no próximo ano têm uma gravíssima incógnita e podem enfrentar um problema semelhante ao da Irlanda, que viu o seu défice aumentar de 10 para 32 por cento “por ter sido forçada a considerar nas contas nacionais o impacto de uma nacionalização de um banco falido”.

“Portugal não está livre do mesmo perigo”, advertiu Louçã. “A maior fraude bancária em Portugal foi a do BPN e depois a sua nacionalização já produziu um prejuízo de 4500 milhões de euros. Se for vendido será por 200 milhões de euros, faltam 4300 milhões de euros, que é aproximadamente o total do montante que é obtido com estas medidas dramáticas de aumento de impostos e de redução dos salários”, referiu o líder bloquista.

“Se as contas estão marteladas e ocultam um dos principais problemas”, prosseguiu, “não vale a pena fechar os olhos ao facto de que, baixando salários, aumentando impostos, cortando na saúde, o governo pretende conseguir cerca de 5500 milhões de euros e o buraco do BPN é quase tanto como isso”, sustentou, acrescentando que “95 por cento deste buraco vai ser pago pelos contribuintes”.

Para o deputado do Bloco, o país tem andado “de irresponsabilidade financeira em irresponsabilidade financeira e os portugueses perguntar-se-ão porque é que têm de pagar tanto dislate a partir da redução dos seus salários”.
 
< Artigo anterior   Artigo seguinte >
© 2024 Bloco de Esquerda - Distrito de Viseu
Joomla! is Free Software released under the GNU/GPL License.