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Dirigente associativo queixa-se de abuso de autoridade por parte da PSP PDF Imprimir e-mail
08-Out-2010

daniel_matos.jpgDirigente associativo acusa PSP de abuso de autoridade. Em causa estão agentes do contrato local de segurança, que, depois de um "olhar depravado" para a irmã e amiga do jovem, não reagiram bem ao facto de Daniel Matos os ter questionado.

O Jovem acabou detido durante horas sem lhe ser dito qual a acusação. Este afirma que os factos do relatório foram alterado sem que outros agentes fizessem nada para o impedir.

Lê a notícia.

[ Tudo aconteceu na sexta-feira, às 21h30, quando Daniel Matos, a irmã e uma amiga passeavam na Rua Formosa e se cruzaram com três agentes da PSP do Contrato Local de Segurança. Um "olhar depravado" dos agentes para as duas mulheres levaram Daniel Matos a encarar os polícias, que lhe perguntaram se "tinha algum problema" e o mandaram "pôr-se a andar".

"Eu respondi que sim, que tinha um problema, porque não achava correcto a atitude que tinham tomado, especialmente vinda de agentes de autoridade", relatou Daniel Matos, que pediu a identificação dos agentes para apresentar queixa. Como um deles lhe virou as costas Daniel insistiu e tocou-lhe no braço. "Ele teve uma atitude muito agressiva comigo, tanto verbal como fisicamente e mandou-me dois murros no braço como se eu o estivesse a agarrar", disse, referindo que foi pedir ajuda aos agentes que se encontravam à frente do Banco de Portugal.

"Perguntei se podiam fazer alguma coisa em relação à situação, se podiam chamar a polícia e a resposta foi: não podemos chamar a polícia porque eles já são polícias", lembrou Daniel Matos, que agradeceu e continuou a insistir em apresentar queixa.
O que despoletou a detenção foi a afirmação do agente, que já tinha sido agressivo: "O cidadão comum é um parvo", e a resposta de Daniel Matos: "O senhor é que é um parvo". Depois disto, o agente em causa mandou-lhe um empurrão e agarrou-lhe nos pulsos ao mesmo tempo que lhe dizia que estava detido.
Os polícias do Banco de Portugal ainda intervieram, mas, segundo Daniel Matos, o agente que o agarrou "disse aos colegas para não se meterem". Foi chamado um carro patrulha e o indivíduo foi levado para a esquadra, onde foi atendido pelos mesmos agentes que enfrentara na Rua Formosa.
"Um dos agentes disse que mesmo que fizesse queixa não ia dar em nada, por isso o melhor era deixar passar. Mas como eu quis apresentar queixa ele disse que, então, tinha de ficar detido", contou Daniel Matos, visivelmente indignado com o que lhe aconteceu.
Entre as 22h00 e as 00h30, o queixoso esteve detido, mas garante que não foi pelo tempo que se sentiu injustiçado, mas
pela situação, pois não lhe explicaram o porquê da de tenção. Um esclarecimento que só surgiu depois de ter falado com o graduado de serviço, que o tratou "como uma pessoa e não como um criminoso".

Agentes mudaram factos

 "O mais impressionante é que eles mudaram os factos à minha frente quando estavam a escrever o relatório. Como que é possível os outros agentes compactuarem com isto e levarem isto avante", questionou Daniel Matos, que teve se apresentar no dia seguinte no Tribunal de Vouzela para lhe atribuírem um advogado.
Segundo disse, o que o deixa mais indignado é "saber que isto não vai dar em nada". "Vou tentar não ficar calado, porque o que se passou comigo pode passar-se com outra pessoa e se ninguém fizer nada continua tudo igual", frisou, acrescentando que podia ter sido tudo resolvido com um pedido de desculpas e com alguma justificação da atitude por parte do agente, no local onde tudo começou.
Agora, Daniel Matos exige um pedido de desculpas, pois alega que não fez nada e pede que "este senhor fique com uma referência de má conduta policial e abuso de autoridade".
"É surreal, não gosto de injustiça e nunca pensei passar por uma coisa destas. Eu que sou uma pessoa que tenta levar a vida com seriedade, faço parte da direcção de duas associações juvenis e trabalhei seis anos na Cáritas Diocesana de Viseu num projecto de acção social", apontou.
O jovem ainda não sabe como vai decorrer o processo e vai pedir ao Governo Civil de Viseu que solicite esclarecimentos à PSP sobre esta situação. "Como é que nos podemos sentir seguros quando, supostamente,as pessoas que nos de vem proteger são as que nos fazem mal?", concluiu.
Contactada pelo Diário de Viseu, a PSP remeteu-se ao comunicado que enviou na segunda-feira onde se pode ler que a PSP deteve um cidadão "por injúrias ao agente de autoridade".  ]
 
Notícia de Diário de Viseu
 
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