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Desvalorização do Trabalho na Peugeot de Mangualde: Pedro Filipe Soares questiona Governo PDF Imprimir e-mail
05-Nov-2010
logo_psa_pequeno.jpgBloco está revoltado com o facto de trabalhadores da PSA Pegeot Citroen de Mangualde serem despedidos e recontratados a receber quase metade
 
A fábrica da PSA Peugeot Citroen de Mangualde despediu mais de 500 trabalhadores no ano passado. O motivo para este despedimento massivo foi a extinção do turno da noite. Actualmente, a empresa encontra-se em fase de reposição da laboração no turno da noite, procedendo à contratação de 300 trabalhadores para o efeito.

A criação de novos postos de trabalho, particularmente num cenário de crise económica, é algo que deve ser louvado. Contudo, a atitude por parte da fábrica em questão levanta sérias reservas. Em primeiro lugar relativamente à responsabilidade da empresa sobre os cerca de 500 trabalhadores despedidos no ano passado, que deveriam ter sido chamados para ocupar os postos de trabalho que tinham sido extintos. Em segundo lugar, impedindo a empresa de considerar a sua força de trabalho como descartável.

As informações a que tivemos acesso pelos órgãos de comunicação social indicam que as novas admissões serão realizadas com uma clara desvalorização da remuneração pelo mesmo trabalho. No ano passado, a média de ordenados do turno da noite rondava os 800 €. Os trabalhadores agora admitidos para esse mesmo turno, para as mesmas funções que anteriormente eram desempenhadas, têm uma média de vencimentos na ordem dos 550 €, já contabilizando o turno da noite.

A atitude da empresa perante estes trabalhadores é ainda mais esclarecedora quando se toma conhecimento de que a sua contratação estava pensada para ser realizada através de empresas de trabalho temporário. Foi a impossibilidade da empresa recorrer à utilização da bolsa de horas de trabalhadores que não fossem funcionários da empresa que levou à sua integração. É pois clara que a atitude da empresa perante as suas obrigações sempre foi a de diminuir os custos do trabalho, procedendo à utilização de formas de pressão para que os trabalhadores aceitassem novas condições, despedindo para depois contratar através de empresas de trabalho temporário e pagando menores salários.

Importa, portanto, que o Governo se pronuncie sobre a atitude desta empresa e sobre eventuais apoios que esta empresa tenha recebido.

Veja aqui as perguntas ao Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento e aqui as perguntas ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.

 
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