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BE Viseu elege Coordenadora Distrital PDF Imprimir e-mail
29-Mar-2008
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O Bloco de Esquerda de Viseu reuniu em assembleia eleitoral e elegeu a nova Coordenadora Distrital que terá pela frente o trabalho de colocar o Bloco no centro da agenda local e contribuir para a afirmação de políticas alternativas ao projecto neo-liberal.

A nova Coordenadora é composta pelos seguintes elementos, ordenados alfabeticamente:

Ana Raquel Costa, António João Loureiro Amaro, Carla Maria de Albuquerque Mendes, Carlos Alberto Matias do Couto, Carlos Manuel Figueiredo, Carlos Vieira e Castro Rodrigues, Clara Maria Mendes Pais Alexandre, Jorge Teixeira Carneiro, José Carlos Vasconcelos, Marco Paulo Dominguez Mendonça, Maria da Graça Marques Pinto.

Como suplentes, Cristina Oliveira, Isabel Vaz Pinto, Marco Russo, Pedro Miguel das Neves Mateus, Soraia Patrícia Gonçalves Aleluia.

Principais objectivos e orientações da Coordenadora Distrital:

Colocar o Bloco no Centro da Agenda Local, Contribuir para a afirmação de políticas alternativas ao projecto neo-liberal

O distrito de Viseu sofre de todos os problemas típicos das regiões do interior de um país, todo ele, em profunda depressão, económica, política e social. É um dos três distritos com maior número de falências, com uma indústria incipiente, quase reduzida à construção civil em crise após a saturação do mercado imobiliário, com o pequeno comércio estrangulado pelo crescimento excessivo de super e hipermercados e pela desertificação humana característica da região centro, que é simultaneamente causa e efeito dos ataques aos serviços públicos, com intuitos economicistas, que têm levado ao encerramento de escolas e de serviços de saúde, de postos de correio e de linhas de caminho de ferro.

Foi neste cenário que o BE se tornou um factor de esperança e mobilização para muita gente, em particular, para as camadas mais jovens do distrito, traduzido no nosso crescimento a nível social  e eleitoral. Mas a degradação da vida das pessoas, sem se ver uma luz ao fundo do túnel, tem levado ao pessimismo e ao desencanto, conduzindo ao alheamento da vida política e da militância partidária.

Em consequência desta situação o Bloco confronta-se, hoje, com dificuldades de activismo no terreno distrital, devido ao desânimo que atingiu a população em geral, a que não ficaram imunes os nossos aderentes. Apesar de a Coordenadora Distrital ter participado activamente nas campanhas nacionais (Marcha do Desemprego, referendo do aborto, Petição em defesa do SNS) e nos processos eleitorais, contribuindo assim para o crescimento eleitoral, importa, agora, também, reforçar a nossa participação na agenda local, condição essencial ao aumento do activismo.

O recente crescimento do movimento popular contra a política neo-liberal do Governo PS - mobilização contra o encerramento dos serviços de saúde, e a luta unida dos professores (como nunca se tinha visto em Portugal), se não for canalizada para um projecto de esquerda credível, transformador da realidade social, pode confluir no apoio a um qualquer projecto político populista ou a qualquer movimento dito independente dos partidos, ou mesmo a qualquer partido que surja com o intuito de captar os votos dos desiludidos com o PS e com o PSD.

Neste contexto, os processos eleitorais que terão lugar em 2009 criam-nos responsabilidades adicionais: fazer corresponder a insatisfação social ao crescimento eleitoral do Bloco e ao fortalecimento do activismo, indispensáveis à afirmação das políticas alternativas que defendemos. Temos consciência que o reforço da nossa influência no distrito, depende também, da intervenção nacional do B.E., mas o activismo dos aderentes e simpatizantes do B.E a nível distrital, será, certamente, decisivo para o fortalecimento dos movimentos sociais e para a obtenção de bons resultados eleitorais.

 Intervenção autárquica

A nossa presença na Assembleia Municipal de Viseu não se tem subordinado à agenda ditada pelo partido maioritário, o PSD- demos voz aos cidadãos colocando na ordem do dia os seus anseios. No entanto há que dar ainda mais voz aos munícipes, fazendo eco dos seus protestos e apresentando propostas concretas para os problemas mais candentes que afligem o concelho, com respeito pela democracia representativa, mas sempre virados para fora, para a população que nos elegeu, dando-lhe conta da nossa prestação, através da comunicação social.

Bons exemplos são as reuniões com representantes de diferentes movimentos de cidadãos, aos quais foi dado eco em instâncias diversas.

Ambiente

 Pensamos que a nossa actividade, nos próximos dois anos deve ter como objectivos:

a) Criar um Grupo de Trabalho para a área do Ambiente (alargado a não aderentes e em interligação com o Núcleo de Jovens), que contribua para criar uma base mais consistente para a estruturação de uma actividade política local regular, que conjugue as preocupações ambientais e as integre de forma sustentada na vida política d@s activistas do Bloco de Esquerda do Distrito de Viseu.

Este Grupo deverá ter como preocupação central a este nível, o estabelecimento de parcerias e o diálogo permanente com activistas e organizações ambientalistas, dando também aqui especial ênfase à importância da articulação com os Movimentos Sociais. Pensamos ainda, que os activistas do Bloco podem, a este nível, sem perspectivas de "controleirismos ou de manipulações", dar o seu contributo para o estabelecimento de parcerias ou de plataformas nesta área, contribuindo assim, para dar uma maior coesão a todos estes Movimentos.

b) Criar condições e posterior implementação do Projecto da Carta Verde Local. Esta Carta poderá ir sendo construída nos locais, onde tenhamos uma estrutura mínima, que nos permita a necessária recolha de informação que um projecto destes necessita.

A Carta Verde Local pode constituir-se como um " cadastro" sobre a realidade local, que sirva de apoio aos deputados e activistas do Bloco, fornecendo-lhes assim matéria para as mais diferentes tomadas de posição nesta área, pensamos também, que está na altura certa de começarmos a preparar a nossa intervenção nas próximas autárquicas, e que um instrumento como a Carta Verde, se pode revestir de toda a importância também a esse nível.

   Esta Carta Verde deverá também permitir:

 - Melhorar o Conhecimento do Território;

- Identificar áreas críticas;

- Melhorar e promover o diálogo com ambientalistas e activistas;

- A criação de um instrumento de referência para um programa político ambicioso, com iniciativas públicas de agitação e propaganda, sustentadas com conferências, visitas ou ciclos de estudos;

- Nos Municípios onde se encontra em fase de implementação o processo da Agenda XXI Local, esta Carta Verde deve prever, sempre que possível uma interligação com a mesma.

c) Promover debates, e /ou encontros informais acerca de temáticas ambientais, nos diferentes concelhos, mas também com forma de dinamização da Sede Distrital (a este nível podem ser aproveitado diferentes materiais, vídeos, etc, existentes no Ecoblogue do B.E.);

d) Contribuir para a divulgação e dinamização do Ecoblogue, nomeadamente com o envio regular de denúncias diversas com carácter distrital (e.g. para Mapa o País do Betão);

e) Criar um Dossier no Site Distrital acerca de temáticas ambientais.

Movimentos sociais

Continuaremos a promover a participação dos activistas do B.E. nos movimentos

 em defesa dos serviços públicos na área da Saúde, Educação e Justiça, do Ambiente e 

e contra a  discriminação com base no género, raça, cultura ou orientação sexual.

Com vista a melhoramos a nossa intervenção política, temos como objectivos organizativos prioritários:

Dinamizar a sede distrital

A dinamização da sede distrital reveste-se da maior importância política. Propomo-nos potenciar as condições de trabalho da sede, aprofundando a sua dinamização e abertura à comunidade. Nesse sentido propomo-nos:

Formular um programa de actividades que integre:

 - a projecção periódica de filmes/documentários, seguidos de debate e de um jantar/convívio;

- Dinamização de workshops.

- Incentivar a utilização da sede para actividades de carácter cultural e de intervenção  

  cívica;

- Alargar os períodos de abertura da sede e proceder à sua divulgação.

- Realizar reuniões temáticas, abertas a não aderentes.

Melhorar a organização, informação e comunicação no BE

Não podemos ficar à espera que os aderentes venham a correr ao som dos nossos apelos convocatórios. A isso só acorrem os mais "fiéis", os mais activistas. A Coordenadora Distrital tem não só de mobilizar os mais disponíveis em cada concelho, como também de tentar convencer os mais recatados, a colaborar, pelas mais variadas formas, de modo a fazermos um cadastro dos principais problemas de cada concelho e região e começar por discutir a melhor maneira de lhes dar resposta. Neste processo hão-de surgir novos elementos que constituirão núcleos nas principais localidades e, posteriormente, Comissões Coordenadoras Concelhias.

Assim propomo-nos:

- Melhorar o contacto com aderentes, nomeadamente nos concelhos que estão mais longe da sede de distrito;

-Dinamizar formas de integração dos novos aderentes, nomeadamente através da construção de um programa de actividades que possibilite a sua aproximação do activismo, em articulação do Grupo de Trabalho de Jovens;

- Promover a criação de Grupos de Trabalho.

- Criar núcleos de freguesia;

- Criar concelhias onde haja condições. Como os bons exemplos são a melhor forma de "propaganda", torna-se imperioso criar uma Comissão Concelhia em Viseu, onde se concentra o grosso das nossas forças, de forma a ter uma participação mais activa na vida cívica da urbe. Paralelamente iremos incentivar a criação de uma concelhia em Santa Comba Dão, Concelho onde, devido ao trabalho político já realizado, tem, neste momento, condições para perspectivar este objectivo. 

- Realizar as reuniões da Coordenadora em locais alternados;

Criar uma equipa de trabalho para agendar os temas a inscrever no site distrital do Bloco, promover a sua dinamização, e divulgar as nossas posições junto da comunicação social;

Alargar a presença do BE em todo o distrito potenciando as estruturas para colocação de Mupis ;

Melhorar a presença na rua com iniciativas "criativas";

Promover a distribuição de comunicados nos concelhos, aproveitando os contactos que tenhamos nesses locais;

Realizar nos meses de Maio e Junho uma visita em caravana aos concelhos do Douro Sul, Lafões e limítrofes e pelos concelhos das terras do Demo, podendo, ao mesmo tempo, realizar piqueniques em locais onde haja contacto com aderentes/simpatizantes.

Promover, no mês de Julho um acampamento distrital do B.E em local a estudar.

Promover um maior contributo dos aderentes para os encargos financeiros do BE

 Empenhar-nos-emos para promover um contributo mais significativo dos aderentes do Bloco, para os encargos financeiros através de uma quota voluntária, perspectivado na sua dimensão política - mais  uma forma, entre outras, de contribuir para o crescimento do BE a nível distrital.

Pel' A Lista A Candidata à Coordenadora Distrital do BE

Viseu, 19 de Março de 2008

 
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