Site do Bloco de Esquerda de Viseu, Bloco, b.e., Esquerda de Confiança, Juntar Forças, São Pedro do Sul, Vouzela, Tabuaço, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Penedono, Penalva do Castelo, Nelas, Mortágua, Tondela, Vila Nova de Paiva, Tarouca, Armamar, Resende, Cinfães, Carregal do Sal, Sernancelhe, São João da Pesqueira, Sátão, Coração de Jesus, Rio de Loba, Campo, Abraveses, São José, Orgens, António Minhoto, Osvaldo Numão, Maria Graça Pinto, Carlos Vieira, Carlos Couto, Daniel Nicola, Bandeira Pinho, Alexandrino Matos, Rui Costa, Joel Campos, António Amaro, Manuela Antunes, Carla Mendes, Joge Carneiro, Padre Costa Pinto, Francisco Louçã, Marisa Matias, Miguel Portas, Pedro Soares, Magaça
Proposta 10 - Contrato pelo emprego
20-Mai-2011
Décima proposta visa reduzir a precariedade e o desemprego. “Sem alterar
os custos na sociedade pode-se fazer um país melhor e as pessoas podem
começar uma vida”, defende Francisco Louçã.
Décima proposta visa reduzir a precariedade e o desemprego. “Sem alterar os custos na sociedade pode-se fazer um país melhor e as pessoas podem começar uma vida”, defende Francisco Louçã.
Francisco Louçã apresentou em Viana do Castelo a 10ª das vinte propostas que o Bloco de Esquerda está a apresentar em vinte dias. Desta vez, trata-se de reduzir a precariedade e o desemprego para salvar a economia e as pessoas, através de um “contrato pelo emprego”.
Contra o desemprego, o Bloco apresenta três programas específicos para a criação de emprego:
No apoio à terceira idade, na reconversão energética, na reabilitação urbana, prevendo a criação de 100 mil postos de trabalho.
Defende ainda que o prazo de garantia exigido para aceder ao subsídio de
desemprego diminua para 6 meses de descontos (180 dias) no último ano. E
a proibição dos despedimentos colectivos em empresas com resultados
positivos.
Contra a precariedade, o Bloco defende a integração dos trabalhadores a
falsos recibos verdes nas respectivas empresas – identificados como tal
pelos organismos do Estado – num prazo máximo de 30 dias. Francisco
Louçã defendeu que as empresas que se recusem a fazê-lo “incorram num
crime de desobediência civil e punida por tal”.
Na opinião do coordenador do Bloco, as propostas apresentadas pela
"troika" que negociou o resgate financeiro a Portugal “prometem resolver
o desemprego com desemprego”, através de medidas “facilitadoras” dos
despedimentos.
“Os promotores deste extremismo ideológico já apresentam a factura
social. Daqui a dois anos teremos mais 150 mil desempregados e 123 mil
perderão de imediato o subsídio de desemprego”, acrescentou.
Outra proposta é a inclusão nas empresas, com as mesmas condições dos
restantes, dos 600 mil trabalhadores temporários do país e “desde logo a
começar pelo Estado”, a redução dos casos de contrato a prazo apenas a
situações de trabalho sazonal ou limitados no tempo, com um máximo de um
ano; a interdição do uso da figura do contrato a prazo quando se trate
de preencher postos de
trabalho que resultem de despedimento colectivo ou da extinção de outros postos de trabalho nos doze meses anteriores;
“Este é um contrato pelo emprego que garante resposta às soluções dos
problemas das pessoas. Sem alterar os custos na sociedade pode-se fazer
um país melhor e as pessoas podem começar uma vida”, concluiu Louçã.