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Proposta 15 – Uma política para a Cultura
30-Mai-2011
O Bloco apresenta a sua 15.ª proposta: uma política para a cultura, sem subserviência nem favorecimento e garantir a existência de uma rede de bibliotecas públicas coerente e integrada. Este domingo, em Serralves, Francisco Louçã e Catarina Martins defenderam a estratégia de “um serviço público na Cultura”.
Na manhã deste domingo, Francisco Louçã e Catarina Martins visitaram Serralves, no Porto, e aí anunciaram a 15.ª proposta do Bloco: “uma política para a cultura, sem subserviência nem favorecimento e garantir a existência de uma rede de bibliotecas públicas coerente e integrada".
Francisco Louçã visitou a Fundação de Serralves acompanhado dos
candidatos e das candidatas pelo circulo eleitoral do Porto e elogiou o
trabalho extraordinário desta instituição que demonstra como “a cultura
em Portugal se pode expandir criando serviços públicos e respondendo às
pessoas”. O coordenador da Comissão Política do Bloco defendeu um
Ministério para a Cultura e lembrou também que a Fundação de Serralves
sofreu um “corte do apoio público à colecção, que passou para zero”.
A candidata número dois pelo distrito do Porto, Catarina Martins,
alertou para o facto do orçamento do Ministério da Cultura estar
“reduzido a uma tal insignificância que não é possível depois ter uma
política consistente”. A candidata frisou a “importância de desenvolver
os serviços públicos da cultura”, de forma a garantir o seu acesso à
população com a qualidade desejável.
“Os investimentos têm que ir muito para além do betão”, defendeu, “é
necessário acabar com esta ideia de o governante do momento, o autarca
do momento, o ministro do momento que dá ou não umas benesses à
cultura”. “Temos que ter uma ideia de uma estratégia de longo prazo”,
“uma ideia de serviço público”, rematou.
As propostas do Bloco para “uma nova política para a Cultura”:
- Bibliotecas públicas em todo o território com garantia de acesso
gratuito, horários alargados e projectos de formação e teatros e
cine-teatros em funcionamento em todo o território, garantindo
programação plural e regular, com financiamento plurianual e
responsabilidades de apoio à criação local e circulação de programação
nacional e internacional.
- Implementação de serviços educativos, de ligação à comunidade e
mediação cultural nos equipamentos públicos de cultura - bibliotecas,
teatros e cine-teatros, museus e monumentos - com actividade contínua e
regular.
- Promoção da articulação em rede dos equipamentos, a nível nacional
(rede de bibliotecas públicas, rede de teatros, rede de museus) e
municipal (rede de equipamentos culturais
e educativos).
- Levantamento do património cultural material e imaterial e criação de
estratégias a prazo da sua promoção e disponibilização online das obras
da cultura portuguesa que estejam em domínio público.
- Valorização das associações culturais, com criação de estatuto de
dirigente associativo, mecanismos transparentes de financiamento da sua
actividade e de acesso aos equipamentos públicos.