Arranque conjunto das candidaturas de Lafões |
04-Out-2009 | |
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Neste jantar que reuniu as candidaturas autárquicas na região de
Lafões, os primeiros discursos couberam aos primeiros candidatos dos
três concelhos. Luís Grilo, candidato à Assembleia Municipal de
Oliveira de Frades, defendeu o reforço da acção conjunta dos três
municípios, com a criação de uma empresa intermunicipal de
transportes. Uma preocupação comum ao cabeça de lista à Assembleia
Municipal de Vouzela, Alexandrino Matos, que destacou a forte presença
de jovens na lista e saudou a primeira iniciativa conjunta da campanha
bloquista na região. O professor que presidiu à Comissão Administrativa
que dirigiu o concelho após o 25 de Abril apelou ainda à unidade dos
três municípios na preservação dos bens comuns, dando o exemplo da
limpeza do rio Vouga.
Coube ao candidato anfitrião do jantar nas Termas de São Pedro do Sul, Manuel Bandeira Pinho, encerrar os discursos de campanha autárquica. O antigo presidente da Câmara de São Pedro do Sul saudou todos os presentes e explicou porque continua empenhado na defesa da qualidade de vida no concelho. Bandeira Pinho defendeu a unidade e o trabalho conjunto dos três municípios da região de Lafões na defesa dos serviços públicos.
"Nunca o Bloco apresentou tantas candidaturas com a responsabilidade de
responder pelos problemas das pessoas", disse o coordenador da Comissão
Politica bloquista após lembrar alguns efeitos do resultado das
legislativas. "Apesar do PS ter recuado e perdido a maioria absoluta,
na segunda-feira a bolsa de valores subiu, e em particular as empresas
de construção civil", afirmou Louçã, perguntando aos presentes como
está o país após as eleições. "O desemprego a aumentar, gente que
trabalhou a vida inteira a receber pensões de 200 euros. Nenhuma bolsa
de valores pode iludir a realidade do país", concluiu o deputado do
Bloco.
Louçã referiu-se ainda às declarações do presidente da República sobre o caso das supostas escutas em Belém, sublinhando tratar-se de um enredo em que "a irresponsabilidade alimenta a irresponsabilidade". Já sobre as buscas judiciais a vários escritórios de advogados que intervieram no negócio dos submarinos do governo PSD/CDS e ao aparente desaparecimento dos contratos celebrados pelos intervenientes, Louçã deixou uma sugestão aos investigadores: "Há três anos que a justiça procura o contrato dos submarinos e não o encontra. Bem podiam pedir ao dr. Paulo Portas, que anda desaparecido, se tem o contrato no meio das 60 mil fotocópias que tirou de documentos do Ministério da Defesa". |