Morreu mais um ex-trabalhador do sector do urānio |
09-Nov-2007 | |
O porta-voz dos ex-trabalhadores da ENU disse ainda que «não é possível continuar a assistir à continuada morte de colegas com cancro sem fazer nada», lamentando que o Governo não actue de forma «rápida e eficaz» naquela que é a primeira prioridade: «Permitir que as pessoas tenham acesso a exames médicos periódicos». «Só assim será possível salvar muitas vidas que se extinguem perante o total alheamento do Governo», disse Minhoto, acrescentando que «já não há tempo para mais esperas. O momento é de agir se não houver uma resposta imediata». Os ex-trabalhadores da ENU, que são, «ainda vivos», cerca de quatro centenas, pretendem uma reunião com responsáveis do Governo de modo a criar mecanismos que possam minimizar a «razia» que o cancro está a fazer nos homens que, durante décadas, extraíram urânio das minas da ENU espalhadas por toda a região, com destaque para os distritos de Viseu e Guarda. |