CORREIA DE CAMPOS REMODELADO |
09-Fev-2008 | |
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O ministro da Saúde ainda estrebuchou nos últimos dias, multiplicando-se em entrevistas e intervenções a tentar explicar o que já toda a gente tinha percebido: a sua obsessão pela redução da despesa levou-o a exceder a direita mais assumida acelerando o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o fecho de maternidades, SAPs e serviços de urgências, sem ter concluído a instalação da Rede Nacional de Serviços de Urgência e os meios de emergência pré-hospitalar, ao mesmo tempo que continuava a financiar os grandes grupos financeiros privados, oferecendo, de bandeja, 10 novos hospitais aos bancos e ao grupo Mello. Uma administradora do grupo BES/Saúde, disse publicamente que "melhor negócio do que a saúde, só o das armas".
À contestação do povo, de Norte a Sul, acrescentou-se a iniciativa do Bloco de Esquerda de promover uma petição para obrigar a Assembleia da República a responsabilizar-se pela defesa do SNS geral, universal e gratuito. O primeiro subscritor é António Arnaut, socialista e ex-ministro dos Assuntos Sociais, fundador do SNS, e em oitavo lugar surge o nome de Manuel Alegre. Há até quem pense que Sócrates foi buscar Ana Jorge para dividir o movimento de Alegre. ![]()
Carlos Vieira
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