Desengane-se quem pensa que GPS é apenas um acrónimo de Global Positioning System, e visa apenas o sistema de localização por satélite norte-americano.
De facto, o GPS que aqui apresentamos hoje é um sistema semelhante… com mais falhas… mas em muito semelhante, vejamos:

Os receptores GPS são um objecto de uso cada vez mais comum. É de fácil acesso e podem ser adquiridos em qualquer loja de electrónica por pouco mais de €100. Circulando de carro com um destes aparelhos podemos verificar que são um importante auxílio na escolha do melhor itinerário. Podemos ouvir constantemente e num tom monocórdico e robotizado: “mantenha-se à direita”; “encoste-se à esquerda” etc. E é aqui que encontramos pontos comuns com um outro sistema, o GPS – Governo do Partido Socialista.
O GPS – Governo do Partido Socialista – tem tiradas semelhantes às do pequeno aparelho homónimo. A sua máquina partidária vai fugindo para a direita e, sempre que pode, encosta-se à esquerda. Contudo, este sistema possui uma grande diferença, e, assim, um grande defeito de fabrico: ao contrário do Sistema de Posicionamento por Satélite, escolhe sempre o caminho mais difícil. Isto é um defeito provocado pelo facto de os planos de viagem (ou mapas) que vêm na máquina terem bastantes falhas, não sendo, na sua maior parte, cumpridos.
Outra falha que apresenta é ao nível das funcionalidades da voz do aparelho. Isto verifica-se sobretudo nos mapas europeus, em que o mapa indica um caminho e a voz indica outro. Mas nada a que os utilizadores desta marca não estejam habituados.
E assim, mesmo com todas as falhas e com todas as reclamações, continua…
“mantenha-se à direita”;
“encoste-se à esquerda”;
“volte atrás assim que for possível”.

Texto de Eduardo Marques